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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Turkson visitará os que lutam na primeira fila contra o Ebola

O cardeal ganês viaja nesta terça-feira para a Serra Leoa e Libéria com um médico da Cáritas Internacional


Roma, 15 de Dezembro de 2014 (Zenit.org)


O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, Cardeal Peter Turkson, viajará nesta terça-feira para a Serra Leoa e Libéria, os dois países mais afectados pela epidemia de Ebola, para apoiar organizações católicas que lutam na "linha de frente" com as populações afectadas. O purpurado africano de Gana, será acompanhado por Robert J. Vitillo, um médico da Caritas Internacional, a organização humanitária da Igreja Católica, informou Caritas Internacional um comunicado.

O Cardeal Turkson esclareceu que deve ajudar os religiosos e os operadores a responder às necessidades espirituais das pessoas que contraíram a doença. ''Em várias ocasiões, o Santo Padre expressou sua profunda preocupação com as pessoas afectadas pelo Ebola e pelos seus entes queridos. Espero expressar a solidariedade do Papa e de toda a Igreja", frisou.

''Além de fornecer assistência sanitária para outras doenças e estabelecer procedimentos rigorosos de controle das infecções e áreas de triagem, a Igreja, para prevenir a transmissão do HIV em âmbito sanitário, mobilizou a resposta e a formação da comunidade com a finalidade de envolver o clero e os grupos paroquiais locais para que redobrem seus esforços com o fim de deter a difusão deste vírus letal”, indicou o presidente de Justiça e Paz.

Enquanto isso, Vitillo disse que "a Igreja, incluindo a Caritas, as congregações religiosas e outras organizações de inspiração católica, têm estado na 'linha de frente' para dar uma resposta ao Ebola'.'

Os religiosos e voluntários dos países afectados devem atender não só os enfermos, mas também os parentes e amigos, especialmente os órfãos, crianças e adolescentes que perderam os seus pais para o vírus. "O órfãos por Ebola são rejeitados pelas famílias que não se contagiaram. Este é um grave problema social", explicou.

O perigo de contágio cria situações difíceis, incluindo a recusa em participar nos rituais fúnebres, uma tradição muito importante para essas populações concluiu o médico de Caritas.

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