Actualizado 5 de Março de 2014
ReL / Fides
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Gevorg V, o Katolikós dos arménios, denunciou o genocídio e fomentou o apoio aos refugiados e sobreviventes |
Mais de 150 fotografias históricas recolhidas em 20 paneis ilustrados, 3 mapas, 12 testemunhos de sobreviventes, e uma série de documentos para descrever o papel da Igreja Apostólica Arménia perante o Genocídio Arménio: este é o objectivo de uma exposição que se pode visitar online na página da internet www.armenian-genocide.org, criada com vista ao centenário do genocídio arménio com a contribuição do Armenian National Institute, do Armenian Genocide Museum of America e do Armenian Assembly of America em colaboração com o Katholikosato arménio apostólico de Echmiadzin.
A exposição online, intitulada “O primeiro refúgio e a última defesa: a Igreja Arménia, Echmiadzin e o Genocídio Arménio” (aqui em PDF em inglês) documenta o papel desempenhado pelo clero arménio nesse momento trágico da história e, em particular, as intervenções do então Katholikós Gevorg V Sureniants para alertar as consciências e os líderes da comunidade internacional sobre os massacres que estava cometendo o regime dos Jovens Turcos.
À distância de um século, precisamente as intervenções dos líderes da Igreja arménia configuram-se como um alarme prévio ao genocídio iminente.
Na exposição estão bem documentadas as iniciativas de socorro levadas a cabo no território arménio e russo a favor daqueles que trataram de escapar fugindo do genocídio pela Turquia otomana.
Ainda que houve matanças antes, em 1894 e em 1909, o grande genocídio deu-se em 1915. O comandante alemão Carl F. Endres, que serviu no exército turco nesses anos, estimou o número de baixas arménias em 1,2 milhões. É uma espécie de cifra de consenso. Inclusive os turcos mais negacionistas têm que admitir pelo menos meio milhão de vítimas, que tentam remeter para enfermidades e fomes ligadas à Primeira Guerra Mundial. Mas fora da Turquia, ninguém o crê.
Em Erevan, a capital arménia, o Estado mantém um Museu do Genocídio Arménio (www.genocide-museum.am, com página da internet em inglês, francês, turco, russo e arménio) inaugurado em 1995, ao comemorar os 80 anos do início dos massacres.
A exposição online, intitulada “O primeiro refúgio e a última defesa: a Igreja Arménia, Echmiadzin e o Genocídio Arménio” (aqui em PDF em inglês) documenta o papel desempenhado pelo clero arménio nesse momento trágico da história e, em particular, as intervenções do então Katholikós Gevorg V Sureniants para alertar as consciências e os líderes da comunidade internacional sobre os massacres que estava cometendo o regime dos Jovens Turcos.
À distância de um século, precisamente as intervenções dos líderes da Igreja arménia configuram-se como um alarme prévio ao genocídio iminente.
Na exposição estão bem documentadas as iniciativas de socorro levadas a cabo no território arménio e russo a favor daqueles que trataram de escapar fugindo do genocídio pela Turquia otomana.
Ainda que houve matanças antes, em 1894 e em 1909, o grande genocídio deu-se em 1915. O comandante alemão Carl F. Endres, que serviu no exército turco nesses anos, estimou o número de baixas arménias em 1,2 milhões. É uma espécie de cifra de consenso. Inclusive os turcos mais negacionistas têm que admitir pelo menos meio milhão de vítimas, que tentam remeter para enfermidades e fomes ligadas à Primeira Guerra Mundial. Mas fora da Turquia, ninguém o crê.
Em Erevan, a capital arménia, o Estado mantém um Museu do Genocídio Arménio (www.genocide-museum.am, com página da internet em inglês, francês, turco, russo e arménio) inaugurado em 1995, ao comemorar os 80 anos do início dos massacres.
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