4 estreias e muitos projectos
Maria, um jovem José sem barba e o pequeno Jesus, na película Son of God - Filho de Deus |
Actualizado 21 de Março de 2014
J.J. de Cózar y A. Méndiz / Jesucristoenelcine.blogspot.com.es
A Bíblia sempre foi (directa ou indirectamente) uma inesgotável fonte de inspiração para o cinema. Um dos primeiros exemplos é “Intolerância” (1916), a mítica e ruinosa película de D. W. Griffith que conta 4 histórias de intolerância: uma delas, a das autoridades judaicas com respeito a Jesus.
Durante os anos seguintes continuaram estreando-se filmes desta temática, ainda que o verdadeiro florescimento do cinema bíblico teve lugar nas décadas de 1950 e 1960; foi a época das grandes produções norte-americanas, muito bem recebidas também pelo público europeu: Quo Vadis (Mervyn LeRoy, 1951), Os Dez Mandamentos (Cecil B DeMille, 1956), Ben-Hur (William Wyler, 1959), Rei de Reis (Nicholas Ray, 1961), A maior história jamais contada (George Stevens, 1965), A Bíblia (John Huston, 1966), etc.
E é que os livros sagrados, além de ser fontes da Revelação de Deus aos homens, estão cheios de histórias apaixonantes, de factos surpreendentes, de grandes heróis e acções grandiosas e inspiradoras.
Sem dúvida, depois da aclamada “Jesus de Nazaré” (1977), de Franco Zefirelli, nas últimas décadas do século XX produziu-se um certo desinteresse por este tipo de películas.
A estreia em 2004 de “A Paixão de Cristo”, a impressionante fita de Mel Gibson, supôs um autêntico marco, que despertou da sua “letargia bíblica” as produtoras.
Descobriram que sim, que há muita gente que deseja ver películas de conteúdo religioso… Se são de boa qualidade. E deste modo, foram-se preparando vários projectos de envergadura que tomam pé das Sagradas escrituras. Todos coincidem em 4 pontos:
- trata-se de histórias épicas,
- sobre personagens conhecidos,
- para um público familiar
- e com espectaculares efeitos especiais.
1) Son of God
No passado dia 28 de Fevereiro estreou-se nos EUA “Son of God”, de Christopher Spencer. É, na realidade, uma versão reduzida da série "A Bíblia", de grande impacto internacional.
A sua emissão televisiva teve tanto êxito em todo o mundo, que os seus produtores fizeram uma película para os cinemas com a parte dedicada a Jesus Cristo.
Estreou-se em 3.260 salas e leva recolhidos mais de 30 milhões de dólares numa semana. Em Espanha estrear-se-á na Primavera, em data por concretizar. Este é o trailer [em espanhol da América]
J.J. de Cózar y A. Méndiz / Jesucristoenelcine.blogspot.com.es
A Bíblia sempre foi (directa ou indirectamente) uma inesgotável fonte de inspiração para o cinema. Um dos primeiros exemplos é “Intolerância” (1916), a mítica e ruinosa película de D. W. Griffith que conta 4 histórias de intolerância: uma delas, a das autoridades judaicas com respeito a Jesus.
Durante os anos seguintes continuaram estreando-se filmes desta temática, ainda que o verdadeiro florescimento do cinema bíblico teve lugar nas décadas de 1950 e 1960; foi a época das grandes produções norte-americanas, muito bem recebidas também pelo público europeu: Quo Vadis (Mervyn LeRoy, 1951), Os Dez Mandamentos (Cecil B DeMille, 1956), Ben-Hur (William Wyler, 1959), Rei de Reis (Nicholas Ray, 1961), A maior história jamais contada (George Stevens, 1965), A Bíblia (John Huston, 1966), etc.
E é que os livros sagrados, além de ser fontes da Revelação de Deus aos homens, estão cheios de histórias apaixonantes, de factos surpreendentes, de grandes heróis e acções grandiosas e inspiradoras.
Sem dúvida, depois da aclamada “Jesus de Nazaré” (1977), de Franco Zefirelli, nas últimas décadas do século XX produziu-se um certo desinteresse por este tipo de películas.
A estreia em 2004 de “A Paixão de Cristo”, a impressionante fita de Mel Gibson, supôs um autêntico marco, que despertou da sua “letargia bíblica” as produtoras.
Descobriram que sim, que há muita gente que deseja ver películas de conteúdo religioso… Se são de boa qualidade. E deste modo, foram-se preparando vários projectos de envergadura que tomam pé das Sagradas escrituras. Todos coincidem em 4 pontos:
- trata-se de histórias épicas,
- sobre personagens conhecidos,
- para um público familiar
- e com espectaculares efeitos especiais.
1) Son of God
No passado dia 28 de Fevereiro estreou-se nos EUA “Son of God”, de Christopher Spencer. É, na realidade, uma versão reduzida da série "A Bíblia", de grande impacto internacional.
A sua emissão televisiva teve tanto êxito em todo o mundo, que os seus produtores fizeram uma película para os cinemas com a parte dedicada a Jesus Cristo.
Estreou-se em 3.260 salas e leva recolhidos mais de 30 milhões de dólares numa semana. Em Espanha estrear-se-á na Primavera, em data por concretizar. Este é o trailer [em espanhol da América]
2) Noé
No próximo dia 28 de Março estrear-se-á nos Estados Unidos o relato épico de “Noé”, que chegará a Espanha em 4 de Abril. A película de Darren Aronofsky, interpretada por Russell Crowe, Jennifer Connelly e Anthony Hopkins, vem precedida de certa intencionada polémica: ajusta-se à Bíblia a história que conta?
A divisão de opiniões beneficia o marketing e deu ocasião à produtora para realizar o seguinte comunicado: “Esta película inspira-se na história de Noé. Se bem que se tomaram licenças artísticas, cremos que a película é fiel à essência, valores e integridade de uma história que é pedra angular da fé de milhões de pessoas em todo o mundo. A história bíblica de Noé pode-se encontrar no livro do Génesis”.
Para deitar mais lenha na fogueira, Russell Crowe escreveu um twitter animando o Papa Francisco a ver a película. O trailer, desde logo, é espectacular:
3) Exodus
Para Dezembro de 2014 espera-se a estreia da outra grande epopeia bíblica: “Exodus”, a nova película de Ridley Scott com guião de Steven Zaillian (“A lista de Schindler”).
Esta história sobre Moisés e a sua hercúlea tarefa de conduzir o povo escolhido pelo deserto, com a passagem do Mar Vermelho incluída, contou com um orçamento de 130 milhões de dólares.
Entre os seus intérpretes está Christian Bale como protagonista, e outras estrelas de renome como Joel Edgerton, Ben Kingsley e Sigourney Weaver. Joel Edgerton dará vida a Ramsés II e uma espanhola, María Valverde, será Séfora.
Na rodagem participaram mais de 3000 extras, e as cenas foram rodadas em Inglaterra, Marrocos e a Serra de Alhamilla (Almería). Ficam aqui algumas imagens da rodagem:
4) Mary, Mother of Christ.
Um orçamento mais pequeno (ainda que um interesse muito maior) tem o filme “Mary, Mother of Christ”, que alguns qualificaram como uma pré-sequela do filme de Mel Gibson. Na realidade é a resposta católica de “O Natal”, com uma Maria mais alegre e jovial, mais sobrenatural e próxima de Deus, e mais consciente da Escolha divina.
No próximo dia 28 de Março estrear-se-á nos Estados Unidos o relato épico de “Noé”, que chegará a Espanha em 4 de Abril. A película de Darren Aronofsky, interpretada por Russell Crowe, Jennifer Connelly e Anthony Hopkins, vem precedida de certa intencionada polémica: ajusta-se à Bíblia a história que conta?
A divisão de opiniões beneficia o marketing e deu ocasião à produtora para realizar o seguinte comunicado: “Esta película inspira-se na história de Noé. Se bem que se tomaram licenças artísticas, cremos que a película é fiel à essência, valores e integridade de uma história que é pedra angular da fé de milhões de pessoas em todo o mundo. A história bíblica de Noé pode-se encontrar no livro do Génesis”.
Para deitar mais lenha na fogueira, Russell Crowe escreveu um twitter animando o Papa Francisco a ver a película. O trailer, desde logo, é espectacular:
3) Exodus
Para Dezembro de 2014 espera-se a estreia da outra grande epopeia bíblica: “Exodus”, a nova película de Ridley Scott com guião de Steven Zaillian (“A lista de Schindler”).
Esta história sobre Moisés e a sua hercúlea tarefa de conduzir o povo escolhido pelo deserto, com a passagem do Mar Vermelho incluída, contou com um orçamento de 130 milhões de dólares.
Entre os seus intérpretes está Christian Bale como protagonista, e outras estrelas de renome como Joel Edgerton, Ben Kingsley e Sigourney Weaver. Joel Edgerton dará vida a Ramsés II e uma espanhola, María Valverde, será Séfora.
Na rodagem participaram mais de 3000 extras, e as cenas foram rodadas em Inglaterra, Marrocos e a Serra de Alhamilla (Almería). Ficam aqui algumas imagens da rodagem:
4) Mary, Mother of Christ.
Um orçamento mais pequeno (ainda que um interesse muito maior) tem o filme “Mary, Mother of Christ”, que alguns qualificaram como uma pré-sequela do filme de Mel Gibson. Na realidade é a resposta católica de “O Natal”, com uma Maria mais alegre e jovial, mais sobrenatural e próxima de Deus, e mais consciente da Escolha divina.
Com guião de Benedict Fitzgerald (co-guionista de “A Paixão de Cristo”) e de Barbara Nicolosi, a sua estreia está prevista para 2015. A actriz israelita Odeya Rush encarnará finalmente a Virgem Maria (durante um tempo falou-se de Camilla Belle) e Peter O´Toole, recentemente falecido, o ancião Simeão na apresentação de Jesus no templo. Outros actores destacados são: Ben Kingsley, Julia Ormond e Jay Willick.
E mais projectos
Além destes, há outros projectos em preparação: “Deuses e Reis”, também baseado na história de Moisés, que ia dirigir Steven Spielberg e possivelmente dirija Ang Lee. Por sua parte, Paul Verhoeven (“Instinto básico”) quer realizar uma película sobre Jesus de Nazaré, ainda que com um decidido propósito de não ser fiel nem à história nem às Escrituras. Inclusive fala-se de uma versão que contaria a história de “Caim e Abel”, dirigida por Will Smith, e de outra sobre “Pôncio Pilatos”, interpretada por Brad Pitt… Um autêntico “dilúvio” de películas bíblicas.
E mais projectos
Além destes, há outros projectos em preparação: “Deuses e Reis”, também baseado na história de Moisés, que ia dirigir Steven Spielberg e possivelmente dirija Ang Lee. Por sua parte, Paul Verhoeven (“Instinto básico”) quer realizar uma película sobre Jesus de Nazaré, ainda que com um decidido propósito de não ser fiel nem à história nem às Escrituras. Inclusive fala-se de uma versão que contaria a história de “Caim e Abel”, dirigida por Will Smith, e de outra sobre “Pôncio Pilatos”, interpretada por Brad Pitt… Um autêntico “dilúvio” de películas bíblicas.
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