Francisco recordou aos participantes do Curso sobre Foro interno, organizado pela Penitenciaria Apostólica, que o protagonista da reconciliação é o Espírito Santo
Roma, 28 de Março de 2014 (Zenit.org)
O Santo Padre Francisco recebeu em audiência nesta
sexta-feira aos participantes à XXV edição do Curso sobre Foro interno,
organizado pela Penitenciaria Apostólica. O curso acontece anualmente
como oportunidade para formar confessores e ajudá-los a melhor exercer o
importante ministério da reconciliação, como recordou o Papa.
O curso começou dia 22 e terminou nesta sexta-feria, 28 de Março.
Cerca de 500 sacerdotes e seminaristas aprofundaram sobre o sacramento
da reconciliação. O cardeal Mauro Piacenza deu início ao curso.
O Papa Francisco agradeceu aos presentes pelo “precioso serviço” e
animou-os a levar adiante com compromisso renovado, fazendo tesouro da
experiência adquirida e com sábia criatividade ajudar cada vez mais a
Igreja e os confessores no ministério da misericórdia.
Recordou que o verdadeiro protagonista da reconciliação é o Espírito
Santo. “O perdão que o Sacramento concede é a nova vida transmitida pelo
Senhor Ressuscitado através do Seu Espírito". Por isso, o Santo Padre
lembrou que eles são chamados a ser 'homens do Espírito Santo',
testemunhas e anunciadores, felizes e fortes, da ressurreição do
Senhor". E a tarefa do confessor, continuou Francisco, é “fazer sentir a
sua presença quando ouve o penitente”.
O Papa convidou os confessores a “trabalhar muito” sobre a própria
humanidade para nunca ser obstáculo e favorecer o aproximar-se dos baptizados à misericórdia e ao perdão. Recordou também que o confessor é
como um “médico chamado a curar” e “como juiz a absolver”. Portanto, a
sua tarefa principal é doar generosamente aos irmãos a reconciliação que
“transmite a vida do ressuscitado e renova a graça baptismal”.
E recomendou que os confessores são convidados a “evitar os dois
extremos opostos: o rigorismo e o laxismo”, e a recordar sempre que “a
confissão não é um tribunal de condenação, mas experiência de perdão e
misericórdia”.
Por fim, para tonar ainda mais acessível o sacramento da
reconciliação o Pontífice indicou que, em cada paróquia, os fiéis saibam
quando podem encontrar sacerdotes disponíveis para ouvir o seu
arrependimento.
(MEM)
(28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc.
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