Mons. Rino Fisichella comenta a iniciativa penitencial 24 horas pelo Senhor, promovida pelo Pontifício Conselho para a nova Evangelização para Quaresma
Roma, 28 de Março de 2014 (Zenit.org) Sergio Mora
Começou hoje a tarde a celebração penitencial na Basílica de
 São Pedro dando início, assim, à iniciativa “24 horas para o Senhor”. 
Durante a função, o Pontífice confessará alguns fieis. O evento 
promovido pelo Pontifício Conselho para a nova evangelização para a 
Quaresma quer ser uma ocasião de transmissão da fé e de redescoberta do 
Sacramento da Reconciliação ao qual o Papa sempre exorta que os fieis do
 mundo se aproximem.
A iniciativa, também, a partir das 20h, envolverá três igrejas do 
centro histórico de Roma (Santa Inês in Agone, Santa Maria in 
Trastevere e Santíssimos Estigmas) que abrirão as próprias portas e 
colocarão à disposição dos fieis confessores para a celebração 
individual do Sacramento da Penitência. Enquanto isso, haverá uma 
adoração eucarística que continuará noite adentro.
Será também possível confessar-se no sábado, 29 de Março, na reitoria
 da Santa Inês in Agone, até às 16h. A jornada terminará depois às 17h 
com a celebração das Primeiras Vésperas na igreja do Santo Espírito in 
Sassia, santuário cidadão da Divina Misericórdia. Portanto, “uma 
verdadeira festa do perdão”, como disse o Papa Francisco durante o 
Angelus de domingo passado.
Para saber mais ZENIT encontrou, poucas horas após o início das "24 
horas", mons. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a
 Nova Evangelização.
"A iniciativa está tendo um grande sucesso", disse, "centenas de 
lugares já asseguraram a sua participação e sabemos também que muitas 
outras dioceses o farão, mesmo que não tenham comunicado".
O arcebispo recordou "a estreita relação entre a nova evangelização e
 o Sacramento da Reconciliação", como já indicado pelos bispos reunidos 
no Sínodo sobre a Nova Evangelização para a transmissão da fé, realizado
 em outubro de 2012 no Vaticano.
Durante as reuniões, continuou, "muitos Padres sinodais afirmaram que
 a Reconciliação deveria ser o Sacramento da nova Evangelização”. Na 
declaração redigida no final dos trabalhos, os bispos expressaram o 
desejo de que “em todas as dioceses houvesse ao menos um lugar onde 
sempre tivesse um bom sacerdote acolhendo as pessoas para confessá-las e
 dar o sinal da misericórdia de Deus”.
De acordo com o arcebispo, além disso, "a transmissão da fé encontra 
no Sacramento da Reconciliação um importante ponto de referência”, em 
quanto que “é uma ajuda que vai directo ao coração dos nossos 
contemporâneos”. Os quais (destacou) devem reflectir sobre a própria 
vida, os próprios limites e pecados”, de modo que “sintam a necessidade 
de conversão antes de escutar a proclamação do Evangelho”.
Com este espírito acontece, portanto, o evento “24 horas para o 
Senhor”. “Será uma experiência de evangelização (disse Fisichella) que
 não envolverá somente Roma, mas aproximará as dioceses, todas as 
igrejas que permanecerão abertas contemporaneamente (algumas toda a 
noite, outras somente poucas horas) e que viverão juntas um momento 
chave na Quaresma para repensar a própria vida e a experiência do 
perdão”.
À pergunta, finalmente, sobre o por que o Papa Francisco insista 
tanto no fato de que “este é um tempo de misericórdia”, mons. Fisichella
 respondeu: “É um momento de misericórdia, porque é um momento de crise e
 que é mais percebido na fraqueza e nos limites”. Uma fraqueza, 
acrescentou, “que está se tornando quase estrutural, que se derrama no 
pensamento que vem transmitido, nos comportamentos frágeis das pessoas 
que sofrem formas de pobreza nunca vistas antes”. Ao mesmo tempo, é um 
tempo que marca uma “maior presença de espiritualidade”: “Onde há crise (incentivou Fisichella) devemos dar ainda mais sinais de esperança e de
 anúncio do Evangelho. A misericórdia é justo isso”.
"Todos, hoje (concluiu, portanto, o presidente do Pontifício 
Conselho para a nova Evangelização) somos hóspedes de São Pedro, em 
todas as igrejas e em todos os lugares até onde este anúncio chegar. 
Todos somos chamados a seguir este convite caloroso e significativo do 
Papa, e viver um momento de alegria e compromisso ".
[Trad.TS]
(28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
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