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sábado, 8 de março de 2014

Francisco: Não se contentem com os progressos ecuménicos actuais

O Santo Padre se reúne com o secretário geral do Conselho Ecuménico das Igrejas


Cidade do Vaticano, 07 de Março de 2014 (Zenit.org) Rocio Lancho García


O papa Francisco se encontrou nesta manhã com Olav Fykse Tveit, secretário geral do Conselho Ecuménico das Igrejas, que esteve no Vaticano acompanhado de uma delegação.

Em seu discurso, o Santo Padre afirmou que este encontro marca um capítulo importante nas longas e frutíferas relações entre a Igreja Católica e o Conselho Ecuménico das Igrejas. O bispo de Roma agradeceu pelo serviço que o conselho presta à causa da unidade entre todos os crentes em Cristo.

Francisco recordou, no discurso, que o Conselho Ecuménico das Igrejas vem oferecendo desde os seus inícios uma grande contribuição para formar a sensibilidade de todos os cristãos no tocante ao fato de que as divisões representam um obstáculo pesado para o testemunho do Evangelho no mundo. "As divisões não são aceitas com resignação, como se fossem simplesmente um elemento inevitável da experiência histórica da Igreja. Se os cristãos ignoram o chamado à unidade, que foi feito a nós por nosso Senhor, corremos o risco de ignorar o próprio Senhor e a salvação que Ele nos oferece através do seu corpo, que é a Igreja", afirmou o papa.

Francisco também comentou que "as relações entre a Igreja Católica e o Conselho Ecuménico das Igrejas, desenvolvidas a partir do Concílio Vaticano II, fizeram com que, superando as incompreensões recíprocas, pudéssemos chegar a uma sincera colaboração ecuménica e a um crescente 'intercâmbio de dons' entre as diversas comunidades (...) O caminho para a comunhão plena e visível é um caminho que ainda hoje é árduo, ladeira acima". O papa também recorda que "o Espírito nos convida a não ter medo, a seguir em frente com confiança, a não nos contentarmos com os progressos que também fomos experimentando ao longo destas décadas".

Para o Santo Padre, a oração é fundamental neste caminho. Ele afirmou que "só com espírito de oração humilde e insistente poderemos ter a necessária amplitude de olhar, o discernimento e as motivações para oferecer o nosso serviço à família humana em todas as suas fraquezas e necessidades, tanto espirituais quanto materiais".


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