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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Rejeição de proposta gay consolida a liberdade de todos

Lobby gay pretendia impor aos países europeus a promoção activa da homossexualidade


Roma, 09 de Julho de 2013


A liberdade de todos saiu fortalecida da última reunião de representantes da Assembleia Parlamentar da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação Europeia), depois da votação contrária à implantação dos princípios da Conferência de Yogyakarta por 24 votos contra 3. A notícia foi enviada hoje à redacção de Zenit pela associação espanhola Profesionales por la Ética.

Para entender a transcendência desta votação, é preciso recordar a Conferência de Yogyakarta, Indonésia, ocorrida em 2006, na qual a ONU aceitou um documento com 29 princípios relacionados com a orientação sexual e com a identidade de género. A agenda do lobby gay pretendia que esses princípios fossem aplicados na legislação sobre direitos humanos. O documento, ou “guia”, como foi chamado pelos seus autores, queria obrigar os países-membros da União Europeia a promover activamente a homossexualidade, além de cercear direitos fundamentais como a liberdade religiosa e a liberdade de pensamento.

Estes princípios não são vinculantes até serem aceites e negociados com os países-membros. A discussão a respeito do “guia” esteve na pauta da última votação da Assembleia Parlamentar da OSCE, cuja maioria de representantes votou contra o reconhecimento de “novos direitos humanos” que favoreceriam um grupo minoritário e limitariam os direitos humanos primordiais e universais.

Leonor Tamayo, responsável pela Área Internacional da associação Profesionales por la Ética, explica que “a implantação dos princípios de Yogyakarta não só limita âmbitos fundamentais para a liberdade, como é o caso da liberdade religiosa e de expressão, mas também cria uma ‘casta privilegiada’ e uma forma prioritária de concepção da sexualidade que seria beneficiada em detrimento de outras, através de políticas de fomento desse colectivo. No caso da educação, é evidente que envolve um apoio fundamental a políticas educativas de temas sexuais e ético-morais, que priorizam e incentivam a ideologia de género e a homossexualidade, indo contra o direito fundamental dos pais de educar seus filhos de acordo com as suas próprias concepções. Sem dúvida, teria sido um golpe violento contra a luta em prol da liberdade, que os pais europeus têm travado contra o totalitarismo educativo e contra a imposição do ensino de valores controversos. Por isto, consideramos esta votação da OSCE uma vitória para a liberdade de todos os cidadãos europeus”.



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