Começou mais uma guerra na Europa. A força das palavras, os
apelos ao diálogo e aos contactos diplomáticos não foram suficientes para
impedir ataques militares, bombas a rebentar no coração da Europa, sirenes a
tocar de madrugada. Serão suficientes para lhes por fim? “Sinto uma grande dor
no coração pelo agravamento da situação na Ucrânia. Apesar dos esforços diplomáticos
das últimas semanas, estão a abrir-se cenários cada vez mais alarmantes”
(Papa Francisco) “Ainda há tempo para
a boa vontade, ainda há espaço para negociação, ainda há lugar para o
exercício de uma sabedoria que impeça a prevalência de interesses
particulares, proteja as aspirações legítimas de todos e salve o mundo da
loucura e dos horrores da guerra” (Cardeal Pietro Parolin, secretário de
Estado do Vaticano) “As Igrejas europeias
condenam fortemente o que aconteceu esta noite no leste da Ucrânia e devem
agir conjuntamente e com determinação para acabar com a agressão russa e
fazer, tudo o que for possível, para proteger mulheres, homens e crianças
inocentes: em nome de Deus, parem agora” (Conselho das Conferências
Episcopais da Europa) “Testemunhamos com
autoridade e unanimidade que o povo ucraniano não procura a guerra, e
consideramos um dever comum dos crentes pará-la antes que seja tarde demais”
(Hryhorii Komendant, presidente do Conselho Ucraniano de Igrejas e
Organizações Religiosas e presidente da Sociedade Bíblica Ucraniana) “Os eventos que
tiveram início nesta madrugada vão, inevitavelmente conduzir a uma catástrofe
humanitária colossal. Não é possível acreditar que no século XXI, no centro
da Europa as pessoas tenham que acordar às 5 da manhã com explosões e o som
de sirenes de ataque aéreo” (Tetiana Stawnychy, presidente da Caritas
Ucrânia) “A Conferência
Episcopal manifesta a sua solidariedade para com a população da Ucrânia e, em
particular, para com a numerosa Comunidade Ucraniana em Portugal, desejando
que este tempo de angústia, sofrimento e guerra seja rapidamente ultrapassado
e se restabeleça a paz e a prática do bem para todos” (Conferência Episcopal
Portuguesa) “As pessoas têm de
ser defendidas, na sua dignidade, na sua vida e convivência, populações
civis, também os militares. Que pare a guerra para que as pessoas se entendam
e se salvaguarde a vida de cada um” (Cardeal D. Manuel Clemente) “Neste contexto
dramático, em que estamos a viver, é muito importante cada um sentir que a paz
depende de si, a paz depende de cada um de nós” (Cardeal D. José Tolentino
Mendonça) Que os povos a Ucrânia conheçam melhores dias! Paulo Rocha |
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