As Comissões Diocesanas de Proteção de Menores ou Adultos
Vulneráveis reuniram em Fátima, e constituíram
uma Coordenação Nacional para “melhor prosseguir” o propósito” de “prevenir
casos de abuso” e “acolher, acompanhar e proteger as vítimas”. “A Coordenação
Nacional das Comissões Diocesanas tem o objetivo de assessorar o trabalho de
cada comissão diocesana, propor procedimentos e orientações comuns, ajudar em
tudo o que possa proteger as vítimas e esclarecer sobre quadros normativos
canónicos e civis relacionados com os processos de abuso sobre menores, tanto
no que respeita ao acompanhamento da vítima como na atenção ao agressor”,
indica um comunicado enviado à Agência ECCLESIA. “Temos de centrar a
nossa ação numa ética da responsabilidade”, refere Isabel Capeloa Gil a
respeito do Dia Nacional da UCP, que se assinala hoje com o lema ‘Por um novo
humanismo’. A responsável
justifica a escolha com os apelos do Papa e da Igreja, em geral, sobre a
“necessidade de recentrar o discurso na defesa da dignidade da pessoa, num
contexto complexo”. Para Isabel Capeloa
Gil, o desafio mais relevante para a UCP é “defender e pugnar” pelos valores
da dignidade humana. Dois anos depois do
Sínodo da Amazónia, o secretário-geral do Sínodo dos bispos acredita que o
“sonho do Papa” começa a “germinar”
e que a perspetiva apresentada por Francisco durante ao Sínodo sobre a
Amazónia, de que a “periferia é o centro”, “criou novas possibilidades para a
Igreja”. “Este caminho, onde
os marginalizados se convertem em fonte de vida, é próprio do caminho de
Jesus. As vozes do território amazónico estão a mudar o modelo pastoral da
Igreja Amazónica, convertendo-se em fonte de vida renovada para a Igreja e
para o mundo”, elucidou. D. Mario Grech
sublinha que a participação efetiva das pessoas é parte integrante do que
significa sinodalidade e que esta consciência “é fonte de inspiração” do
Sínodo que atualmente decorre, «Por uma Igreja Sinodal: comunhão,
participação e missão». Do Vaticano chegou
ainda o pedido de Francisco aos responsáveis pelos municípios
italianos para serem «pais», não terem medo de «escutar» o povo que cuidam e
para fazerem das periferias sejam “laboratórios de uma economia e sociedade
diferentes”. “Partir das
periferias não significa excluir alguém, é uma escolha de método; não uma
escolha ideológica, mas partir dos pobres para servir o bem de todos. Você
sabe muito bem: não há cidade sem pobres. Eu acrescentaria que os pobres são
a riqueza de uma cidade. Eles lembram-nos das nossas fragilidades e que
precisamos uns dos outros. Chamam-nos à solidariedade, que é um valor central
da doutrina social da Igreja”, afirmou aos os membros da associação nacional
dos municípios italianos, que recebeu esta manhã, em audiência, no Vaticano. Vamos ainda
acompanhar este mês o simpósio
internacional que quer olhar para o sacerdócio e abordar temas como «missão»,
«sacramentalidade», «celibato» e «espiritualidade». O cardeal Marc
Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, vai promover um simpósio
internacional, entre 17 e 19 de fevereiro, sobre «Para uma Teologia
Fundamental do Sacerdócio». O encontro propõe-se
olhar para a “tradição” e encontrar “novos horizontes”, pode ler-se no
programa que descrimina as conferências e os participantes e quer ser um
encontro para refletir sobre vocações sacerdotais, laicais e consagradas. Mas há mais para ver,
ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente domingo
e uma boa semana! |
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