Páginas

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Ajudar para proteger as vítimas

As Comissões Diocesanas de Proteção de Menores ou Adultos Vulneráveis reuniram em Fátima, e constituíram uma Coordenação Nacional para “melhor prosseguir” o propósito” de “prevenir casos de abuso” e “acolher, acompanhar e proteger as vítimas”.

“A Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas tem o objetivo de assessorar o trabalho de cada comissão diocesana, propor procedimentos e orientações comuns, ajudar em tudo o que possa proteger as vítimas e esclarecer sobre quadros normativos canónicos e civis relacionados com os processos de abuso sobre menores, tanto no que respeita ao acompanhamento da vítima como na atenção ao agressor”, indica um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Neste dia em que se assinala o Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa, a Agência ECCLESIA conversou com a reitora que defende que as instituições de Ensino Superior se assumam como “espaços de acolhimento”, promovendo a responsabilidade social e a dignidade de cada pessoa.

“Temos de centrar a nossa ação numa ética da responsabilidade”, refere Isabel Capeloa Gil a respeito do Dia Nacional da UCP, que se assinala hoje com o lema ‘Por um novo humanismo’.

A responsável justifica a escolha com os apelos do Papa e da Igreja, em geral, sobre a “necessidade de recentrar o discurso na defesa da dignidade da pessoa, num contexto complexo”.

Para Isabel Capeloa Gil, o desafio mais relevante para a UCP é “defender e pugnar” pelos valores da dignidade humana.

Dois anos depois do Sínodo da Amazónia, o secretário-geral do Sínodo dos bispos acredita que o “sonho do Papa” começa a “germinar” e que a perspetiva apresentada por Francisco durante ao Sínodo sobre a Amazónia, de que a “periferia é o centro”, “criou novas possibilidades para a Igreja”.

“Este caminho, onde os marginalizados se convertem em fonte de vida, é próprio do caminho de Jesus. As vozes do território amazónico estão a mudar o modelo pastoral da Igreja Amazónica, convertendo-se em fonte de vida renovada para a Igreja e para o mundo”, elucidou.

D. Mario Grech sublinha que a participação efetiva das pessoas é parte integrante do que significa sinodalidade e que esta consciência “é fonte de inspiração” do Sínodo que atualmente decorre, «Por uma Igreja Sinodal: comunhão, participação e missão».

Do Vaticano chegou ainda o pedido de Francisco aos responsáveis pelos municípios italianos para serem «pais», não terem medo de «escutar» o povo que cuidam e para fazerem das periferias sejam “laboratórios de uma economia e sociedade diferentes”.

“Partir das periferias não significa excluir alguém, é uma escolha de método; não uma escolha ideológica, mas partir dos pobres para servir o bem de todos. Você sabe muito bem: não há cidade sem pobres. Eu acrescentaria que os pobres são a riqueza de uma cidade. Eles lembram-nos das nossas fragilidades e que precisamos uns dos outros. Chamam-nos à solidariedade, que é um valor central da doutrina social da Igreja”, afirmou aos os membros da associação nacional dos municípios italianos, que recebeu esta manhã, em audiência, no Vaticano.

Vamos ainda acompanhar este mês o simpósio internacional que quer olhar para o sacerdócio e abordar temas como «missão», «sacramentalidade», «celibato» e «espiritualidade».

O cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, vai promover um simpósio internacional, entre 17 e 19 de fevereiro, sobre «Para uma Teologia Fundamental do Sacerdócio».

O encontro propõe-se olhar para a “tradição” e encontrar “novos horizontes”, pode ler-se no programa que descrimina as conferências e os participantes e quer ser um encontro para refletir sobre vocações sacerdotais, laicais e consagradas.

Mas há mais para ver, ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente domingo e uma boa semana!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



Sem comentários:

Enviar um comentário