Assinala-se hoje o Dia Mundial do Doente e o Papa
Francisco quis alertar
para o “vírus” social individualismo e indiferença, destacando as suas
consequências na área da saúde. “O individualismo e a
indiferença pelo outro são formas de egoísmo que, infelizmente, se amplificam
na sociedade do bem-estar consumista e do liberalismo económico; as
consequentes desigualdades também se encontram no campo da saúde, onde alguns
gozam da chamada excelência e muitos outros têm dificuldade de acesso aos
cuidados básicos”, refere, numa mensagem divulgada pelo Vaticano. A intervenção, em
vídeo, foi apresentada durante o webinar comemorativo do 30.º Dia Mundial do
Doente, que aborda a história e o significado desta jornada, organizado pelo
Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé). Francisco defendeu o
reconhecimento da dignidade comum a todas as pessoas, como base da
fraternidade e receita para “outros tipos de patologias que ameaçam a
humanidade e o mundo”. A Agência Ecclesia
tem estado a assinalar este dia mostrando o trabalho que os capelães
hospitalares desenvolvem, num tempo ainda marcado pela pandemia e que
procuram fazer de aproximação. O capelão do Hospital
de São João, no Porto, encontra a maior parte do seu trabalho ao circular
pelo estabelecimento hospitalar visivelmente identificado como sacerdote
católico, considerando que esta é uma paróquia “sui generis e enormíssima”. “No Hospital de São
João nunca entrei, saí ou permaneci sem o meu cabeção e ele arranja-me 90% do
trabalho”, afirmou
o padre Paulo Teixeira. O sacerdote realça
que “não há ninguém que fique indiferente àquele ‘pedacinho de plástico’, que
não serve para nada, mas que é sinal de alguma coisa, de uma realidade
maior”. Mais testemunhos
podem ser encontrados no portal de notícias da Agência Ecclesia. A Comissão
Independente para o Estudo de Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja
Católica em Portugal apresentou um balanço
do seu primeiro mês de atividade, no qual registou 214 testemunhos. Em comunicado, o
organismo liderado pelo psiquiatra Pedro Strecht sublinha a existência de um
“elevado número de respostas” por inquérito online, assumindo a intenção de
alargar o âmbito da sua ação. No encerramento das
Jornadas de Teologia 2022, o bispo de Vila Real afirmou
que a Igreja tem de viver da “profecia do Evangelho da fraternidade”. “Quando falamos de
fraternidade falamos de profecia, no fundo do Evangelho, continuamos a
precisar de manifestar e de ser ouvida nas nossas praças e no âmbito de
contexto social; a Igreja tem de viver desta profecia do Evangelho da
fraternidade, para ir ao encontro de uma igreja sinodal é importante que a
fraternidade vá deixando algum lastro”, afirmou D. António Augusto Azevedo,
na iniciativa promovida pelo núcleo do Porto da Faculdade de Teologia da
Universidade Católica Portuguesa (UCP). O responsável
destacou o evento como uma “componente indispensável de formação” e de
resposta ao “anseio da humanidade de hoje por novos caminhos de
fraternidade”, considerando ainda que no clero existe um “défice de reflexão
teológico-pastoral”. Damos-lhe ainda conta
da exposição
que vai poder visitar no NewsMuseum, em Sintra, exposição dedicada aos 100
anos do jornal Voz da Fátima, o mais antigo projeto de comunicação do
Santuário de Fátima. Com o tema «Voz da
Fátima: 100 anos a contar a história de uma mensagem em Portugal e no mundo»,
a mostra insere-se nas comemorações do centenário do jornal e resulta de uma
parceria entre o NewsMuseum e o Santuário de Fátima. Mas há mais para ler,
ver e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? |
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