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sábado, 4 de abril de 2020

Perspetivas fecundas… para a crise que se avizinha.



Foto: Agência Ecclesia/TAM
É o que busca a presidência do episcopado português, na saudação pascal que dirigiu aos bispos católicos de todo o país e onde afirma que no momento “doloroso” de celebrações comunitárias suspensas, emerge no pós pandemia, a ameaça de uma grande crise socioeconómica. Nesse sentido a Igreja quer “fazer surgir perspetivas fecundas que reforcem também o empenho eclesial contra a pobreza gerada pela crise que se avizinha…” D. Manuel Clemente e D. António Marto, respetivamente presidente e vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, também se dão conta de que este tem sido um tempo “fecundo na criatividade e no uso das novas tecnologias para a evangelização, para a espiritualidade e para ser Igreja comunidade e Igreja em saída”.

Foto: C. M. Porto
O Prémio de Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, distinguiu na sua edição de 2020, Eduardo Lourenço, apresentando-o como o “mais reputado pensador português da atualidade”. Aos 96 anos, este filósofo e ensaísta, afirmou ter recebido a distinção com “grande satisfação e honra, não tanto por mim, mas pela grande admiração que tenho pelo padre Manuel Antunes, velho amigo, que sempre cultivou a exigência crítica e deixou-nos uma obra notável a que volto sempre com grande proveito” referiu, em declarações enviadas à Agência ECCLESIA. A ata da 16ª edição deste prémio da Igreja Católica em Portugal, para além da unanimidade do júri, revela que Eduardo Lourenço “nunca renegou os princípios e os ditames do humanismo cristão”.

Parece que o achatamento da curva da evolução dos novos contágios, contrasta com a  escalada do desemprego e das condições laborais precárias. O alerta parte da equipa diocesana da Liga Operária Católica – Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) em Braga, que dá conta que “um numeroso grupo de empresas despediu de imediato todos os trabalhadores com vínculos precários, como temporários, contratados a prazo e a recibo verde, recorrendo, depois o lay-off simplificado, num oportunismo desmedido”. Fátima Pinto, identifica casos positivos de empresas que reconverteram a sua produção porém, afirma que as maiores empresas do distrito de Braga estão encerradas, “tendo algumas delas recorrido ao lay-off e outras acordando com os trabalhadores soluções alternativas”.
Tenha um grande dia… em sua casa
Henrique Matos



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