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sábado, 5 de janeiro de 2019

Um Natal com sexo, verdadeiramente admirável…

É verdadeiramente admirável como a obsessão pelo sexo, pela mudança de sexo, pelas liberdades e direitos de mais isto e aquilo, sexualmente falando, nem sequer permitiu deixar de lado a pureza dum Natal, a festa do nascimento de Deus, para se tentar reduzi-lo a um apaixonado e malicioso debate, pleno de protagonismos mediáticos e mal-intencionados, sobre a virgindade da “Excelsa Mãe do Dito Cujo Aniversariante”.

Mediocridade, falta de horizontes amplos e transcendentes, seduções de poder ou tentações do príncipe deste mundo? Pois, não sei, mas que é uma vergonha altamente vergonhosa não duvido e tenho vontade de perguntar: Filosofia para quê? Teologia para quê?  Jornalismo para quê? Quando só andam às voltas com os mesmos temas, sem discernir nem recorrer a um pouco de senso comum ou de bom senso, parente próximo da razão, para evitar, no mínimo, estes desvarios irracionais que de tão mauzinhos e intencionais, logo foram publicados na véspera de Natal.

Que a nossa paz não seja perturbada pelos caprichos e devaneios de nível tão pouco espiritual e muito menos divino. Deixem de lado os relativismos interpretativos e, como cristãos sigam os ensinamentos da Santa Madre Igreja, ou então mudem-se para outra qualquer crença, há tantas!

Já imaginaram discutirmos com um polícia de trânsito dando a nossa interpretação do código da estrada ou com os funcionários da Emel argumentado que a pureza da lei que eles fazem cumprir não está correcta?

De permeio D. Manuel Linda, Bispo do Porto, foi aglutinado na confusão do confundir, do denegrir, de deturpação maliciosa feita de uma entrevista dada, de onde foram tiradas conclusões que não correspondiam à verdade expressa. Tendo sofrido, certamente, com o equívoco, que contribuiu para um passo mais na sua caminhada para a santidade.

Humildade para os crentes e para os não crentes precisa-se. Mais uma vez a tentação de ser maior, de ser grande, tal como na história da maçã o pobre do homem, de seu nome Adão, convencido de que era o maior não resistiu e acabou nu, perdido, escondido, sem Deus e mergulhado na culpa da sua soberba e da sua imaginária superioridade.

Foi vaidoso, light e cobarde pois ainda atribuiu as culpas à sua companheira, que se por acaso era virgem ou não, não sei, mas talvez sugira a algumas mentes pensantes e intelectuais, o estudo sexual no paraíso, já que aqui na terra pouco mais haverá para explorar, só mesmo para inverter e mudar…

Rafael S. Silva



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