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domingo, 20 de janeiro de 2019

Com a saúde não se brinca, Senhores Deputados!

Droga é droga e não há drogas boas para a saúde de qualquer pessoa normal, porém, querer legalizar algumas e passar a mensagem aos jovens de que não faz mal, é mais um crime ideológico que querem praticar.

Há vários estudos, de diferentes áreas médicas, que comprovam que o uso da droga canábis se encontra associado a alterações estruturais e funcionais no sistema nervoso central, com consequências nefastas para a saúde psíquica, e com riscos aumentados em casos de consumo prolongado ou desde idade precoce.

A proposta do BE passa pela permissão de venda de cannabis e de derivados em estabelecimentos licenciados, estando proibida a venda de produtos sintéticos com maior efeito psicoativo. O projeto de lei prevê ainda o cultivo para consumo, embora imponha um limite de plantas e obrigue a um registo.

O projeto de lei do PAN prevê a venda de cannabis exclusivamente em farmácias, tabelando o preço a um valor inferior ao do mercado ilegal, impondo, contudo, um número máximo de quantidade por pessoas. Esta proposta também permite o auto cultivo embora o limite de plantas seja superior ao diploma do Bloco de Esquerda.

Tudo isto é duma irresponsabilidade que brada aos céus, agravada pela mensagem que fazem passar pelos meios de informação, sempre disponíveis para acolher estas ideias de ideologias muito bem manipuladas e pagas, de que é inofensivo o seu uso, como se alguém com cabeça acreditasse…

A ciência sabe que a canábis faz muito mal à saúde, que a sua legalização só vai facilitar o consumo, mas alguns partidos aparentemente irresponsáveis, querem cumprir “à letra” o programa que lhes foi incumbido e impõem a sua carta de deveres; legalização do aborto, eutanásia, barrigas de aluguer, liberdade sexual para os adolescentes, legalização de uniões entre homossexuais, legalização da droga, mudança de sexo, etc.

Em causa está a sanidade mental, a dignidade do ser humano, o equilíbrio, e nunca, nunca mesmo, estes devaneios políticos, manipuladores e desagregadores da integridade antropológica do ser humano.

Rafael S. Silva



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