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terça-feira, 8 de março de 2016

JMJ: em Cracóvia também cinco jovens da Faixa de Gaza

A confirmação é do Pe. Mario da Silva, pároco brasileiro da paróquia latina da Sagrada Família, a única na Faixa de Gaza. Mas, adverte: “Tudo depende das autoridades israelitas”

  Igreja e Religião

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Também cinco jovens de Gaza participarão, três católicos e dois ortodoxos, da próxima Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Cracóvia, na Polónia, do 25 ao 31 de Julho de 2016. A confirmação à agência Sir foi do pe. Mario da Silva, pároco brasileiro da paróquia latina da Sagrada Família, a única da Faixa de Gaza, um “pequeno rebanho” formado por pouco mais de 130 católicos. No entanto, adverte o religioso, “tudo está nas mãos das autoridades israelitas, se nos darão ou não a autorização para sair de Gaza. Se isso acontecesse, e rezamos a cada dia por esta intenção, seria a primeira vez que os jovens cristãos gazawi participam de uma JMJ”.

Para estes jovens, diz o sacerdote, “seria uma oportunidade importante de crescimento e de conhecimento, eles que nunca saíram da Faixa. Poderão testemunhar o seu sofrimento. Esta participação seria um dom grande para todos os cristãos de Gaza”. Segundo mons. William Shomali, vigário geral do Patriarcado latino de Jerusalém, que acompanhará o grupo em Cracóvia, “chegaremos facilmente a mais de 600 participantes, embaixadores de misericórdia da terra de Jesus. Aos jovens palestinianos, dos diversos ritos presentes na Terra Santa, se acrescentarão outros de Israel e Jordânia além daqueles do Caminho neocatecumenal da Galileia. Em Cracóvia estarão presentes jovens de todas as Igrejas”. 

Os jovens da Terra Santa participantes da JMJ farão também visita ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, como confirmou à SIR o pároco da aldeia cristã de Beit Sahour, padre Iyad Twal: “Será um momento importante para os nossos jovens. Naquela ocasião, vamos enfatizar toda a nossa oposição ao mal, ao sofrimento, à dor, à injustiça, e todo o nosso apoio à vida, ao direito, à justiça, à liberdade, para todas as pessoas, sem nenhuma distinção Somos contra o mal e a guerra e a favor da paz Também nós temos direito à nossa independência e liberdade. A memória do passado deve servir para construir um presente e um futuro melhor e mais justo para toda a humanidade”.


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