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quinta-feira, 31 de março de 2016

Paz na Terra Santa, na mensagem de Páscoa dos patriarcas

Representantes das Igrejas cristãs na Terra Santa pedem a paz para os lugares de Jesus, além de acolhimento aos refugiados

  Igreja e Religião

WIKIMEDIA COMMONS
Paz na Terra Santa e o acolhimento de refugiados: estas são as duas temáticas destacadas da mensagem que os patriarcas e líderes das Igrejas locais de Jerusalém divulgaram por ocasião da Páscoa. As assinaturas dos três patriarcas, o latino Fouad Twal, o ortodoxo arménio Norhan Manougian e o ortodoxo grego Teófilo III, se juntam às do Custódio da Terra Santa, pe. Pierbattista Pizzaballa, e às dos responsáveis locais por outras nove confissões cristãs em Jerusalém.

“O sofrimento e a agonia do homem são transformados em alegria graças à Cruz de Cristo, na qual as realidades humanas e divinas se encontram e da qual Jesus triunfou sobre a morte e o sofrimento. O sepulcro vazio, aqui em Jerusalém, representa a esperança divina para toda a criação”.

A ressurreição acontece para ser mensagem de salvação a todas as pessoas e “nos convida a considerar com compaixão e misericórdia o sofrimento e a dor de muitas pessoas no mundo”. Daí a esperança de se construírem “pontes para que a compreensão, a amizade e o acolhimento se tornem uma realidade para o bem dos que sofrem, daqueles cuja dignidade é ofendida e que estão expostos a grandes sofrimentos”.

A oração dos patriarcas também pede que “o poder da luz resplandecente da Páscoa brilhe em todos os lugares” afectadas pela guerra e “abra os olhos e os corações de todo o mundo para estas realidades”. Eles se referem, em particular, aos lugares onde Jesus viveu e pregou: “A cidade de Jerusalém como cidade da Ressurreição é a cidade da esperança para a Terra Santa e para o mundo inteiro. Hoje, a nossa esperança é a de uma paz justa para o povo da Terra Santa e de todo o Oriente Médio. Jerusalém merece viver em paz e se tornar uma cidade em que o povo de Deus viva junto, respeitando todo ser humano”.


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