|
|
Venha ouvir antes da estreia da ópera A Flowering Tree
alguns excertos interpretados pelos solistas Jessica Rivera, Shawn
Mathey e Luís Rodrigues, acompanhados ao piano por Rui Rodrigues.
Comentários
de Joana Carneiro e Nicola Raab, respetivamente diretora musical e
encenadora da produção que apresentamos a 6 e 8 de abril; e de Rui
Horta, encenador da produção de 2010.
A Flowering Tree: 45
minutos para ouvir em primeira mão alguns dos melhores excertos musicais
da ópera de John Adams e para saber mais sobre esta obra de um dos
compositores vivos mais importantes, pela voz de quem canta, dirige e
encena, num ambiente informal.
Entre no espírito de um ensaio musical de ópera, convide amigos e venha assistir a este momento musical irrepetível.
31 de março, 19h00 — entrada livre Foyer do Teatro Nacional de São Carlos |
|
|
Consultar evento e sugerir/convidar amigos:
|
|
|
|
|
|
Joana Carneiro fala-nos de A Flowering Tree
— vídeo que pode visualizar e partilhar também no Facebook. A magia que
convoca o imaginário de todos e a profunda dimensão de moralidade
positivista tornam esta ópera especialmente adequada para assistir em
família. 6 e 8 de abril, no Centro Cultural de Belém.
|
|
|
|
|
|
|
Aconselhamos a aquisição antecipada dos seus bilhetes para A Flowering Tree para que consiga obter os melhores lugares.
|
|
|
|
Joana Carneiro dirige a ópera de John Adams A Flowering Tree, no Centro Cultural de Belém, dez anos após a sua estreia absoluta.
Com
música de John Adams e libreto de John Adams e Peter Sellars, a
Temporada Lírica do Teatro Nacional de São Carlos prossegue agora no
Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, com a apresentação de uma
das óperas do compositor John Adams (n. 1947). |
|
|
|
|
Kumudha,
uma jovem e bela rapariga engendra um plano para ajudar a sua
família pobre: transforma-se em árvore, da qual ela e sua irmã colhem as
flores perfumadas e entretecem-nas em grinaldas para depois as venderem
no mercado local. Começa assim a história de A Flowering Tree,
inspirada num conto tradicional indiano e traduzido pelo escritor A. K.
Ramujan onde Kumudha e um príncipe são submetidos a vários rituais e
provações destinadas a demonstrar o poder transfigurador do amor.
O prodigioso imaginário de A Flowering Tree parece imitar o de A Flauta Mágica; paralelismo não despropositado pois A Flowering Tree
foi uma encomenda de Peter Sellars encenador e diretor New Crowned
Festival de Viena ao seu amigo e compositor norte-americano John Adams
para celebrar os 250 anos do nascimento de Mozart. Segundo as suas
palavras, “tal como em A Flauta Mágica, A Flowering Tree trata o tema da redenção através da transformação individual e da emergência de uma consciência moral”.
A
ópera, em dois atos, teve estreia mundial em Viena, em novembro de 2006
e a sua primeira representação em Portugal, no Auditório Calouste
Gulbenkian, em setembro de 2010 (versão de semi-encenada).
Numa
co-produção da Göteborg Opera, Teatro Comunale di Bolzano e
Chicago Opera Theatre com encenação de Nicola Raab, e direção musical de
Joana Carneiro, A Flowering Tree apresenta-se desta vez no CCB a 6 e 8
de abril, pelas 20 horas.
O elenco reduz-se apenas três vozes
solistas: a rapariga, anónima na história original e a quem Adams dá o
nome tâmil de Kumudha, o Príncipe, e o Narrador, este uma invenção de
Adams a quem se refere como “um barítono-narrador, omnisciente, e para
todo o serviço”.
Todos os outros papéis desta história são
desempenhados por bailarinos e, por vezes, pelo coro, quanto canta as
linhas das várias personagens.
À exceção da Oratória de Natal El
Niño, todas as incursões de John Adams na ópera e no teatro musical têm
tratado temas contemporâneos: Nixon in China, The Death of Klinghoffer,
I Was Looking at the Ceiling and Then I Saw the Sky, e Doctor Atomic.
É
a primeira vez que John Adams e Peter Sellars se aventuram no passado
distante — o que reconhecem no velho conto tradicional indiano é que ele
nos remete para o nosso tempo de forma tão urgente como qualquer outro
assunto contemporâneo.
Para esta ópera — a sexta colaboração
entre Adams e Sellars, e a terceira para a qual criaram um libreto —
escolheram poemas e contos tradicionais da literatura canaresa
traduzidos pelo poeta, tradutor e académico sul indiano, A. K.
Ramanujan.
—
Críticas:
“A partitura é
opulenta, onírica, ferozmente lírica, por vezes tintada de sombras
escuras e estranhas – nada comparável ao que o compositor de 59 anos de
idade tenha escrito até hoje…”
The New Yorker
“
alguns dos mais belos momentos musicais que Adams já compôs…(Ele)
continua a progredir e a surpreender – algo como se, ele mesmo, fosse o
desabrochar outonal de uma árvore."
Daily Telegraph
“…uma
explosão luminosa de beleza orquestral. Uma partitura fértil em música
encantadora, alguma dela a mais puramente deslumbrante escrita nos
últimos anos…Adams tornou-se possivelmente o nosso maior compositor
vivo. Na sua composição nunca recorre a elementos que não
sejam estritamente apropriados, uma marca da beleza e da elegância desta
partitura.”
Audiophile Audition
“…a
partitura de Adams mais sensual, mais generosa e evocativa, com uma
instrumentação colorida e delicada que evoca world music, ritmos
primitivos que ecoam Stravinsky e cantos místicos para coro.”
Janelle Gelfand Cincinnati Enquirer
—
A FLOWERING TREE de John Adams
Ópera em 2 atos
Libreto de John Adams e Petter Sellars, baseado num conto homónimo do folclore indiano traduzido por A. K. Ramanujan.
Direção musical | Joana Carneiro Encenação | Nicola Raab Cenografia e figurinos | George Souglides Desenho de luz | Aaron Black Coreografia | Renato Zanella Kumudha | Jessica Rivera O Príncipe| Shawn Mathey Narrador | Luís Rodrigues
Coro do Teatro Nacional de São Carlos Maestro titular | Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Maestrina titular | Joana Carneiro
Cenários e figurinos em co-produção Teatro Comunale di Bolzano /Chicago Opera Theatre
Co-produção CCB/TNSC |
|
|
|
Consultar evento e sugerir/convidar amigos:
|
|
|
|
|
|
| |
Sem comentários:
Enviar um comentário