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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Papa Francisco – três anos de Pontificado

Foi há três anos, dia 13 de Março, que apareceu à varanda do Vaticano Jorge Bergoglio, pedindo orações a quem se encontrava na Praça de S. Pedro, à espera da eleição do novo Papa.

O mundo ficou surpreendido com este ato tão simples mas ao mesmo tempo muito simbólico daquilo que iria ser o Seu Pontificado.

A verdade é que já vivenciamos esse fato. Destaca-se pela Sua simplicidade, frontalidade e inteligência.

A sua forma de ser simples faz-nos pensar que o Homem vale por aquilo que é e não pelo que parece. O que está dentro do homem é o que o dignifica e, por isso, vemos os seus gestos de ternura e carinho para com os idosos, doentes, deficientes que hoje a nossa sociedade pugna por descartar.

Essa mesma ternura e carinho demonstrado para com as crianças cujas mães aproximam do carro papal nas audiências das quartas - feiras para que sejam abençoadas ou que as tome nos braços, são um verdadeiro testemunho da autenticidade do ser humano desde o seu nascimento.

Há dois anos tive essa experiência. Depois da audiência do costume, Francisco desce a escadaria que separa o Altar da Praça de S. Pedro e, a pé, percorre toda a praça detendo-se naqueles que mais precisavam. Ao meu lado iam-se juntando pais (leia-se: pais e mães) com crianças ao colo junto da barreira onde se encontrava o papa - móvel para que ao passar, o Santo Padre as pudesse abençoar. Passou mais de uma hora sem o Papa Francisco aparecer e estavam a ficar desanimados. Eis, se não quando, instigados pelos pais começam todos a chamar: Francisco, Francisco.

Um guarda suíço apercebendo-se do que se estava a passar, comunicou aos que estavam a acompanhar o Papa que havia naquele local um grande grupo de crianças que O esperavam. E a notícia surgiu: “sosseguem que o Papa vai passar aqui”. E passou. Foi comovente a alegria de todos poderem vê-Lo, tocá-Lo e ouvir algumas palavras consoladoras.

Como este caso, há milhares que tocam o coração mais frio de alguém que esteja por lá apenas por turismo. É assim o NOSSO PAPA!







Adelaide Figuinha
Professora

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