O Papa convidou a Igreja Ortodoxa tawahedo da Etiópia a superar o
fardo de mal-entendidos dolorosos “pelos quais pedimos perdão” e convida
a realizar iniciativa comuns
El Papa y el patriarca Abuna de Etiopia |
O papa Francisco
recebeu nesta segunda-feira, no Vaticano, o patriarca da Igreja Ortodoxa
tawahedo da Etiópia, sua santidade Abuna Matthias I e a delegação que o
acompanhava. O Papa e o Patriarca tiveram uma reunião privada e depois
pronunciaram os seus respectivos discursos. Em seguida houve a troca de
presentes.
A
Igreja Ortodoxa Etíope tem actualmente 35 milhões de fieis, a maioria na
África. É uma Igreja Oriental autocéfala, ou seja, que tem seu próprio
patriarca autónomo desde 1959, porque antes dependia directamente do
patriarca copta de Alexandria.
Durante seu
discurso, o Papa recordou que, desde 2004, a Igreja Católica e as
Igrejas Ortodoxas orientais aprofundaram a sua comunhão através do
diálogo teológico da Comissão Internacional Conjunta. E que, graças a
isso, “descobrimos que temos quase tudo em comum”, e que é muito mais o
que nos une do que o que nos separa.
Além disso, disse
Francisco, os mártires e santos de todas as tradições eclesiais são já
uma só coisa em Cristo, cujo martírio é um convite “para percorrer
juntos os caminhos para uma unidade sempre mais plena”.
E destacou a
existência de grandes áreas de colaboração para ambas Igrejas em favor
do bem comum e da protecção da criação, superando o “fardo de dolorosos
mal-entendidos e de desconfiança, pelo qual pedimos perdão e a cura de
Deus”.
in
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