É a última parte do grupo de prisioneiros capturado pelos
milicianos no Vale do Khabur em Fevereiro de 2015. Ontem, dois ataques
em Homs e em Aleppo deixaram 180 mortos e 200 feridos.
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Foram finalmente libertados todos os 230 cristãos assírios
sequestrado há um ano, no norte da Síria, pelo Estado Islâmico. Os
jihadistas libertaram os últimos 43 reféns que mantinham, segundo fontes
da Igreja assíria: em particular, a Organização de Auxílio à Igreja
Assíria do Oriente, que afirma: “Não resta mais nenhum refém e nós
expressamos os nossos agradecimentos sem reservas a todos os nossos
apoiadores, institucionais ou individuais, que ficaram ao lado dos
assírios nestes difíceis 12 meses”.
Os 230 cristãos, incluindo muitas crianças e mulheres, foram
capturados por milicianos em 23 de Fevereiro de 2015, durante uma
ofensiva no Vale do Khabur, na província síria de Hassake. Três reféns
foram mortos em Outubro passado pelos fanáticos, que espalharam imagens
das execuções na internet para reiterar as suas enormes demandas de
dinheiro a título de resgate.
Fontes locais disseram que, para a libertação dos prisioneiros, tinha
sido pedido inicialmente o valor de 23 milhões de dólares, ou seja, 100
mil por refém. O resgate foi depois “reduzido” para 12 a 14 milhões de
dólares. Ainda não está claro se o valor realmente foi pago e quanto
dinheiro foi de facto entregue ao Estado Islâmico.
Enquanto isso, os militantes continuam a semear a morte e a
destruição pelo país. O balanço provisório de vítimas dos ataques de
ontem em Damasco e Homs, reivindicados pelo EI, é de 180 mortos e 200
feridos. Os dados fazer ressurgir a preocupação com a capacidade
operacional dos milicianos na Síria, depois dos relatos de que o seu
avanço tinha sido contido pelos ataques russos.
in
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