Foto: Festival Terras Sem Sombra |
Música sacra e biodiversidade no Baixo Alentejo até 2 de Julho
Almodôvar, Beja, 29 Fev 2016 (Ecclesia) – O bispo coadjutor de Beja
assinalou que “Deus é beleza e a Igreja oferece beleza aos seus fiéis”,
em concreto com uma nova edição do Festival Terras Sem Sombra (FTSS), do
Departamento do Património Histórico e Artístico da diocese.
“Na Igreja, necessariamente, a beleza é o lugar de encontro da verdade e da bondade. Podemos dizer que o que a verdade e a bondade prometem é oferecido pela beleza e, nesse sentido, estas acções podem-se enquadrar numa pré-evangelização, no sensibilizar as pessoas para a necessidade do sobrenatural, de Deus nas suas vidas”, revelou D. João Marcos à Agência ECCLESIA.
O prelado destacou no concerto de abertura do FTSS que este evento é uma “oportunidade” para as pessoas atraídas pela música “entrarem nas igrejas” e “tomarem consciência da importância” da Igreja também como “elemento fundamental da identidade portuguesa”.
“Deus é beleza e a Igreja oferece beleza aos seus fiéis que é o Espírito Santo que lhes dá, comunica, mas também por estas obras de arte que são expressão da vida da Igreja”, acrescentou D. João Marcos, também conhecido pelo seu trabalho artístico de pintura.
O primeiro concerto do Festival Terras Sem Sombra foi uma “trilogia mágica” com a Orquestra Barroca Divino Sospiro e as sopranos portuguesas Bárbara Barradas e Joana Seara, na igreja matriz de Almodôvar.
Para o director-geral, o início foi “muito auspicioso” e “promete” uma edição de “grande intensidade” espiritual, artística e emotiva “permitindo sair do quotidiano”.
Numa noite fria, a igreja de Santo Ildefonso esteve “repleta de gente, com seguramente 700 pessoas”, o que demonstra, segundo José António Falcão que “há um espaço para cultura” em locais de culto.
“O futuro de muitas igrejas históricas passa também por programação de qualidade que ajude as pessoas a situarem-se em relação aos valores debatidos na sociedade e demonstram que o contributo da Igreja nesta perspectiva é importante”, desenvolveu.
“‘Como as Árvores na Primavera: Avison, Avondano, García Fajer’, foi o concerto de abertura que o director artístico do Festival Terras Sem Sombra definiu como “música sacra na sua dimensão mais espiritual”, considerando “muito interessante” coincidir um mestre inglês, um português e um espanhol.
“Em conjunto nas oito populações do Alentejo a minha ideia é que não seja sempre a mesma linha mas muito distintas. Música antiga, barroca, música do século XIX, música romântica, do século XX e, inclusive, do século XXI”, explica Juan Angel del Campo, para além das relações hispano-portuguesas, com “uma incursão especial na música do Brasil”.
O presidente do Serviço Nacional de Música Sacra revela que ouviu “algumas peças pela primeira vez” e distingue o “mérito” do FTSS levar a terras do interior do Alentejo uma parte “muito importante do reportório da música sacra”.
O padre António Cartajeno, impulsionador e historiador do Cante Alentejano, destacou ainda a “abertura” do festival a esta tradição Património Imaterial da Humanidade e considera que no futuro este evento “poderia dar-lhe mais atenção”: “É importante que a voz do Alentejo, através do Cante, chegue ao estrangeiro”.
A directora regional da Cultura destacou o “pioneirismo e referência incontornável” do FTSS que tem “várias virtualidades” e no seu somatório tornam-no “num dos acontecimentos, ou talvez no acontecimento, de programação cultural” do Alentejo.
A 12.ª edição do FTSS tem como tema «Torna-Viagem: o Brasil, a África e a Europa (Da Idade Média ao Século XX)» e Sines acolhe-o a 12 e 13 de Março.
CB/OC
“Na Igreja, necessariamente, a beleza é o lugar de encontro da verdade e da bondade. Podemos dizer que o que a verdade e a bondade prometem é oferecido pela beleza e, nesse sentido, estas acções podem-se enquadrar numa pré-evangelização, no sensibilizar as pessoas para a necessidade do sobrenatural, de Deus nas suas vidas”, revelou D. João Marcos à Agência ECCLESIA.
O prelado destacou no concerto de abertura do FTSS que este evento é uma “oportunidade” para as pessoas atraídas pela música “entrarem nas igrejas” e “tomarem consciência da importância” da Igreja também como “elemento fundamental da identidade portuguesa”.
“Deus é beleza e a Igreja oferece beleza aos seus fiéis que é o Espírito Santo que lhes dá, comunica, mas também por estas obras de arte que são expressão da vida da Igreja”, acrescentou D. João Marcos, também conhecido pelo seu trabalho artístico de pintura.
O primeiro concerto do Festival Terras Sem Sombra foi uma “trilogia mágica” com a Orquestra Barroca Divino Sospiro e as sopranos portuguesas Bárbara Barradas e Joana Seara, na igreja matriz de Almodôvar.
Para o director-geral, o início foi “muito auspicioso” e “promete” uma edição de “grande intensidade” espiritual, artística e emotiva “permitindo sair do quotidiano”.
Numa noite fria, a igreja de Santo Ildefonso esteve “repleta de gente, com seguramente 700 pessoas”, o que demonstra, segundo José António Falcão que “há um espaço para cultura” em locais de culto.
“O futuro de muitas igrejas históricas passa também por programação de qualidade que ajude as pessoas a situarem-se em relação aos valores debatidos na sociedade e demonstram que o contributo da Igreja nesta perspectiva é importante”, desenvolveu.
“‘Como as Árvores na Primavera: Avison, Avondano, García Fajer’, foi o concerto de abertura que o director artístico do Festival Terras Sem Sombra definiu como “música sacra na sua dimensão mais espiritual”, considerando “muito interessante” coincidir um mestre inglês, um português e um espanhol.
“Em conjunto nas oito populações do Alentejo a minha ideia é que não seja sempre a mesma linha mas muito distintas. Música antiga, barroca, música do século XIX, música romântica, do século XX e, inclusive, do século XXI”, explica Juan Angel del Campo, para além das relações hispano-portuguesas, com “uma incursão especial na música do Brasil”.
O presidente do Serviço Nacional de Música Sacra revela que ouviu “algumas peças pela primeira vez” e distingue o “mérito” do FTSS levar a terras do interior do Alentejo uma parte “muito importante do reportório da música sacra”.
O padre António Cartajeno, impulsionador e historiador do Cante Alentejano, destacou ainda a “abertura” do festival a esta tradição Património Imaterial da Humanidade e considera que no futuro este evento “poderia dar-lhe mais atenção”: “É importante que a voz do Alentejo, através do Cante, chegue ao estrangeiro”.
A directora regional da Cultura destacou o “pioneirismo e referência incontornável” do FTSS que tem “várias virtualidades” e no seu somatório tornam-no “num dos acontecimentos, ou talvez no acontecimento, de programação cultural” do Alentejo.
A 12.ª edição do FTSS tem como tema «Torna-Viagem: o Brasil, a África e a Europa (Da Idade Média ao Século XX)» e Sines acolhe-o a 12 e 13 de Março.
CB/OC
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