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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Turquia: pelo menos 34 mortos em dois ataques contra comboios militares

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque. Acredita-se que rebeldes curdos ou terroristas do ISIS

  Notícias do Mundo


Pelo menos 28 pessoas morreram e outras 61 ficaram feridas após uma explosão nas proximidades de um alojamento militar na capital da Turquia. O governador de Ancara, Mehmet Kılıçlar, informou nesta quarta-feira que o ataque ocorreu quando um carro-bomba explodiu em um comboio de veículos militares. Nesse mesmo dia, outra explosão atingiu um segundo comboio militar perto de Diyarbakir, no sudeste do país de maioria curda. Seis pessoas morreram e há um ferido grave.

O primeiro ministro turco, Ahmet Davutoglu, adiou sua viagem para a cimeira europeia em Bruxelas, onde se deve debater sobre a crise dos refugiados, pelos ataques terroristas. No momento da explosão do carro bomba, tanto Davutoglu quanto o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, estavam em uma reunião de segurança no Palácio Presidencial.

O presidente Erdogan prometeu que haverá uma resposta. “A Turquia não hesitará em usar a qualquer hora, em qualquer lugar e em qualquer ocasião, o direito de se defender”, assegurou em um comunicado.

O parlamento turco, dos quartéis generais da Guarda Costeira, a Marinha e as Forças Aéreas têm sede em um raio de 500 metros ao redor do local do primeiro incidente, o distrito capitalino de Kizilay. As imagens divulgadas pelos meios de comunicação locais e as redes sociais mostram grandes nuvens de fumaça e veículos em chamas. Ninguém ainda assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Os rebeldes curdos, o auto-proclamado califado islâmico (ISIS, na sigla em Inglês) e grupos extremistas de esquerda realizaram recentemente ataques no país. No passado mês de Junho, uma bomba em um comício eleitoral do partido curdo HDP causou quatro mortos; pouco mais de um mês depois, um terrorista se explodiu na localidade de Suruç, matando 33 pessoas; em Outubro, outro ataque terminou com uma centena de vidas em uma manifestação pacífica em Ancara, e em Janeiro passado, outro jihadista se suicidou na praça de Sultanahmet, em Istambul, levando consigo 11 turistas alemães.


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