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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

"Em Cuba como um missionário". Os Bispos depois de um mês da visita do Papa

Em uma mensagem, a Conferência Episcopal do país caribenho destaca a importância e o legado da visita pastoral do Pontífice do 19-22 de setembro

Roma, 21 de Outubro de 2015 (ZENIT.org)

Memórias, emoções, um mês após a visita apostólica do Papa Francisco em Cuba, do19 ao 22 de setembro. A Conferência Episcopal do país caribenho destacou que o Pontífice “vei ao nosso encontro como um missionário da misericórdia . Caminhou pelas nossas cidades e vilarejos da Havana, Holguín, El Cobre e Santiago de Cuba, explicando-nos, como Jesus, as sagradas escrituras. Com gestos e palavras semeou em nós sementes de esperança, abriu a nossa mente, nos ensinou a olhar para novos horizontes e nos deixou com os melhores desejos no coração. Como queremos que o amor e a esperança permaneçam no coração de todos os cubanos".

"Na Havana – escrevem os prelados no documento publicado pelo L'Osservatore Romano – falou-nos do serviço à fragilidade humana, sem ideologizações nem exclusões; convidou-nos a sonhar um País melhor e a ser amigos com todos para o bem comum; lembrou-nos que o respeito das diferenças se transforma em complementariedade que enriquece”.

Em seguida, revivem alguns dos destaques da visita. "Como podemos esquecer – se lê – o convite do Papa Francisco em Holguín para ter um olhar de amor e misericórdia, como o de Jesus com Mateus, capaz de restaurar-lhe a dignidade, de convertê-lo em discípulo e confiar-lhe uma missão que desse novo sentido à sua vida. No santuário de Nossa Senhora da Caridade, ‘nossa mãe e padroeira’, celebrando a missa, o Santo Padre nos exortou a imitar a Mãe de Jesus e ir ao encontro das necessidades do nosso próximo para oferecer o amor cristão e o anúncio do Evangelho da ternura e da alegria”.

Na catedral de Santiago de Cuba, escrevem ainda os bispos, o Papa “falou ao coração das famílias cubanas recordando que “sem família, sem o calor da casa, a vida se torna vazia, começando a faltar as redes que nos apoiam nas dificuldades, as redes que nos alimentam na vida quotidiana e motivam a luta pela prosperidade. Revivendo a visita de Francisco em Cuba sentimos que, como Jesus com os discípulos de Emaús, o Santo Padre compartilhou o pão da Palavra de Deus, que é luz no caminho da vida, e partiu o pão da Eucaristia que dá calor de amor cristão no coração humano”. Por isso “somos gratos e agradecemos a Deus que o Papa Francisco plantou sementes de fé, esperança e caridade cristã no nosso povo”.

A Conferência Episcopal, em seguida, recorda o iminente Ano da misericórdia, que será aberto no próximo dia 8 de dezembro e irá até o dia 20 de novembro de 2016, “ocasião propícia para colocar em prática as obras de misericórdia corporais e espirituais. Dando seguimento à proposta que o Papa Francisco fez à Igreja universal, nós, bispos, convidamos todos a dedicar toda primeira sexta-feira do mês à oração e realizar obras de misericórdia”.

A mensagem termina com a memória de um duplo aniversário: o 100º aniversário da proclamação da Virgem da Caridade, padroeira de Cuba, e a celebração do Dia Mundial das Missões, 18 de Outubro. A esperança é que os cubanos possam reviver nos corações “o fervor” que o Papa “nos fez sentir com as suas palavras. Deus queira que, como aconteceu com os discípulos de Emaús, nos transformemos em missionários da misericórdia e do perdão, construtores de pontes de amizade e servidores dos mais necessitados”...

(21 de Outubro de 2015) © Innovative Media Inc.
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