Em uma
mensagem, a Conferência Episcopal do país caribenho destaca a
importância e o legado da visita pastoral do Pontífice do 19-22 de
setembro
Roma,
21 de Outubro de 2015
(ZENIT.org)
Memórias, emoções, um mês após a visita apostólica do Papa
Francisco em Cuba, do19 ao 22 de setembro. A Conferência Episcopal do
país caribenho destacou que o Pontífice “vei ao nosso encontro como um
missionário da misericórdia . Caminhou pelas nossas cidades e vilarejos
da Havana, Holguín, El Cobre e Santiago de Cuba, explicando-nos, como
Jesus, as sagradas escrituras. Com gestos e palavras semeou em nós
sementes de esperança, abriu a nossa mente, nos ensinou a olhar para
novos horizontes e nos deixou com os melhores desejos no coração. Como
queremos que o amor e a esperança permaneçam no coração de todos os
cubanos".
"Na Havana – escrevem os prelados no documento publicado pelo
L'Osservatore Romano – falou-nos do serviço à fragilidade humana, sem
ideologizações nem exclusões; convidou-nos a sonhar um País melhor e a
ser amigos com todos para o bem comum; lembrou-nos que o respeito das
diferenças se transforma em complementariedade que enriquece”.
Em seguida, revivem alguns dos destaques da visita. "Como podemos
esquecer – se lê – o convite do Papa Francisco em Holguín para ter um
olhar de amor e misericórdia, como o de Jesus com Mateus, capaz de
restaurar-lhe a dignidade, de convertê-lo em discípulo e confiar-lhe uma
missão que desse novo sentido à sua vida. No santuário de Nossa Senhora
da Caridade, ‘nossa mãe e padroeira’, celebrando a missa, o Santo Padre
nos exortou a imitar a Mãe de Jesus e ir ao encontro das necessidades
do nosso próximo para oferecer o amor cristão e o anúncio do Evangelho
da ternura e da alegria”.
Na catedral de Santiago de Cuba, escrevem ainda os bispos, o Papa
“falou ao coração das famílias cubanas recordando que “sem família, sem o
calor da casa, a vida se torna vazia, começando a faltar as redes que
nos apoiam nas dificuldades, as redes que nos alimentam na vida quotidiana e motivam a luta pela prosperidade. Revivendo a visita de
Francisco em Cuba sentimos que, como Jesus com os discípulos de Emaús, o
Santo Padre compartilhou o pão da Palavra de Deus, que é luz no caminho
da vida, e partiu o pão da Eucaristia que dá calor de amor cristão no
coração humano”. Por isso “somos gratos e agradecemos a Deus que o Papa
Francisco plantou sementes de fé, esperança e caridade cristã no nosso
povo”.
A Conferência Episcopal, em seguida, recorda o iminente Ano da
misericórdia, que será aberto no próximo dia 8 de dezembro e irá até o
dia 20 de novembro de 2016, “ocasião propícia para colocar em prática as
obras de misericórdia corporais e espirituais. Dando seguimento à
proposta que o Papa Francisco fez à Igreja universal, nós, bispos,
convidamos todos a dedicar toda primeira sexta-feira do mês à oração e
realizar obras de misericórdia”.
A mensagem termina com a memória de um duplo aniversário: o 100º
aniversário da proclamação da Virgem da Caridade, padroeira de Cuba, e a
celebração do Dia Mundial das Missões, 18 de Outubro. A esperança é que
os cubanos possam reviver nos corações “o fervor” que o Papa “nos fez
sentir com as suas palavras. Deus queira que, como aconteceu com os
discípulos de Emaús, nos transformemos em missionários da misericórdia e
do perdão, construtores de pontes de amizade e servidores dos mais
necessitados”...
(21 de Outubro de 2015) © Innovative Media Inc.
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