Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo.
Horizonte, 30 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
“Se, conforme o Apóstolo Paulo, Cristo é o poder de Deus e a
sabedoria de Deus, e quem ignora as Escrituras ignora o poder de Deus e
sua sabedoria, ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”, narrava São Jerónimo, que nasceu por volta do ano 342 na Itália entre as cidades de
Panomia e Dalmácia. A tradição não nos traz muitas informações sobre
seus pais, mas sabe-se que era filho de Eusébio da cidade de Stridon e
que o mesmo zelou desde cedo pela educação cristã do filho. Ao completar
18 anos seu pai o enviou para Roma para concluir os estudos.
Jerónimo teve os melhores professores de retórica e filosofia e
aprendeu o latim e o grego. Sua busca por conhecimento o levou a dedicar
muito tempo para as obras literárias e se afastar de suas raízes
cristãs e a buscar linhas de pensamento e conduta mundanas. No ano 360
foi batizado pelo Papa Libério. Após seu baptismo, viajou para Treves, na
Gália para estudos e nesta viajem foi tomado de um profundo desejo de
servir a Deus. Retirou-se então para o deserto de Cálcis, uma região
afastada de Antioquia e dedicou-se a meditação. Neste período,
dedicou-se a aprender o hebraico no intuito de estudar a Bíblia no
original e contraiu severa enfermidade, além das muitas tentações ao
qual era submetido. No ano de 379 foi então ordenado sacerdote pelo
Bispo Paulino, mas permaneceu no exílio monástico.
Viajou para Constantinopla para continuar os estudos sobre a Bíblia e
depois para Roma à convite do Papa Dâmaso I por conta do Concílio de
Roma em 382 para combater um cisma na Igreja em Antioquia. Após o
concílio foi nomeado secretário do Papa e foi incumbido, além de redigir
as cartas do Papa, de traduzir a Bíblia para o latim de modo que
consumiu o resto de seus dias nesta grata missão. Sua tradução ficou
conhecida como Vulgata que significa “de uso comum”.
Após a morte do Papa Dâmaso I, Jerónimo foi perseguido e caluniado
devido à inveja de muitos. Jerónimo foi então para Belém e lá ficou até
falecer no dia 30 de Setembro de 420. A Igreja o declarou padroeiro de
todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou no dia de sua morte o
“Dia da Bíblia”.
(30 de Setembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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