Pede reformar a lei do aborto «ainda que se faça 7 vezes»
Bertín Osborne com a sua esposa Fabiola, o seu filho Kike - à esquerda - e o seu outro filho Carlos |
Actualizado 17 de Outubro de 2014
ReL
O popular cantor, galã e apresentador televisivo Bertín Osborne em várias ocasiões falou de como o seu filho Kike, que nasceu com uma lesão cerebral extrema, lhe mudou a vida para melhor.
Em diversas entrevistas contou como o médico lhes disse, antes de nascer: "não tenteis nada, nada funciona, não há nada a fazer! Dedicai-vos aos outros filhos, não vos esforceis com este: deixai-o ir-se, não façais de heróis. Será um vegetal".
Num recente encontro com o Clube de Amigos de Intereconomia Bertín Osborne, perguntaram-lhe sobre a sua experiência com o seu filho e a cultura do aborto, respondeu: "O meu ´vegetal´ é o que mais alegrias me deu em 59 anos de vida. Ele é o máximo!"
Em outras entrevistas comentou como apesar dos comentários derrotistas do médico, diversas terapias, duras e esforçadas, conseguiram muitas melhorias para o menino. "Cinco anos despois, Kike é o meu campeão!: vê, ouve, entende e pode comunicar", declarou.
No Clube Intereconomia explicou sobre o aborto: "eu creio que é o problema mais duro e mais pessoal". "A minha experiência pessoal? O meu vegetal é o que mais alegrias me deu em 59 anos de vida. Ele é o máximo!", afirma emocionado acerca do seu filho.
"Se não o tivesse tido, ter-me-ia perdido. Se a mim me dizem... ´que o aconselharia a...?´ Eu não sou ninguém para aconselhar, ninguém. Dir-lhe-ia: a sua consciência têm que estar tranquila, seja a decisão que seja, mas muitíssimas crianças que de início estão despejados hoje em dia são a alegria da casa".
"E se falamos da lei do aborto... Claro, eu é que me enredo em tudo! Eu entendo que um ministro ou Governo tem que fazer uma lei, porque isto não pode ser barra livre para todo o mundo, cada um tem que pôr limites em algum sítio. Onde os põe? Cada um onde entende que deve pô-los. Entendo que cada um o faz de boa-fé, tudo é discutível. Cada um tem a sua opinião, como nos vamos pôr de acordo 44 milhões? Impossível. O que não pode ser, e parece-me absolutamente estúpido, é que uma menina de 15 ou 16 anos possa abortar sem que os seus pais o saibam. É uma coisa que vai contra a mais lógica das lógicas. Isso há que deixá-lo, há que reforma-la [a lei] e se há que reforma-la 7 vezes que o façam."
"No final, cada um na sua consciência, saberá o que tem que fazer. Nós o sabemos. Se amanhã voltasse a ocorrer eu o saberia. Volto a repetir-vos: eu estou com a vida. A mim a vida devolveu-me muito. Essa vida concretamente deu-me a vida a mim".
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