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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

É «porque estamos aqui» a pergunta correcta? Um vídeo tristíssimo (em aparência) mostra que não

Baseado num caso real 

Uns minutos que valem três vidas...

Actualizado 7 de Setembro de 2014

ReL

Inspirando-se num facto real, a companhia de seguros tailandesa Thai Life Insurance lançou este vídeo (ver abaixo), onde coloca se o que tem sentido perguntar a respeito da vida nos concerne só a nós, ou implica aqueles que temos mais próximo ou aqueles que, inclusive, temos trazido à existência.

É conhecida a sentença de Santo Agostinho: "Fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração caminhará inquieto enquanto não ache repouso em ti".

E não o é menos o Princípio e Fundamento dos exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola: "O homem é criado para louvar, fazer reverência e servir a Deus nosso Senhor, e mediante isto salvar a sua alma; e as outras coisas sobre o feixe da terra são criadas para o homem e para que o ajudem na prossecução do fim para que é criado. De onde se segue que o homem tanto tem de usar delas, quanto o ajudam para o seu fim, e tanto deve deixar-se delas, quanto para isso o impedem".

O sentido das consideradas perguntas últimas (como para que estamos aqui?) está, pois, claro: é finalista e refere-se a terceiros. Não somos o centro do universo. Algo similar, ainda sem chegar à transcendência divina, coloca-nos este spot: são os demais (não o nosso egocentrismo narcisista), e sobretudo aqueles a quem mais amamos e que constituem a nossa responsabilidade e dever de estado, os que explicam porque nascemos.



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