Contra a fé: a papelada e o consumismo
A Igreja cresce pouco a pouco na Mongólia, país onde os primeiros missionários chegaram há 20 anos |
Actualizado 2 de Maio de 2014
ReL / AsiaNews
A jovem Igreja católica da Mongólia cresceu com a celebração de mais de 30 baptismos, entre jovens e adultos, na vigília da Páscoa.
Na Mongólia os católicos são só uns mil. É uma Igreja que apenas tem 20 anos de história no país, quando chegaram missionários do estrangeiro depois de décadas de ateísmo imposto pelo comunismo.
Hoje o novo desafio para os fiéis está na burocracia "invasora e restritiva" das instituições, que procuram limitar o papel das comunidades religiosas, e também no desafio do consumismo e o materialismo. Não faz falta ser rico para ser consumista!
ReL / AsiaNews
A jovem Igreja católica da Mongólia cresceu com a celebração de mais de 30 baptismos, entre jovens e adultos, na vigília da Páscoa.
Na Mongólia os católicos são só uns mil. É uma Igreja que apenas tem 20 anos de história no país, quando chegaram missionários do estrangeiro depois de décadas de ateísmo imposto pelo comunismo.
Hoje o novo desafio para os fiéis está na burocracia "invasora e restritiva" das instituições, que procuram limitar o papel das comunidades religiosas, e também no desafio do consumismo e o materialismo. Não faz falta ser rico para ser consumista!
Unção com o óleo dos catecúmenos |
A lei mongol, desde 2009, pede às comunidades missionárias de estrangeiros para contratar laboralmente uma quota de cidadãos mongóis... E esses salários prejudicam parte da acção missionária. Em 2010, missionários católicos dos EUA abandonaram o país ao pôr-se o governo ainda mais exigente nas suas quotas.
O bispo da Mongólia, Wenceslao Padilla (filipino, com nome espanhol como é comum nas Filipinas, na realidade o cargo numa igreja tão jovem e pequena é o de "perfeito apostólico") disse que "as coisas tornaram-se muito difíceis para a igreja", sobretudo em questões administrativas.
Padilla adverte também de um "crescente materialismo" que toca também aos católicos, que não encontram tempo para "ir à missa".
"Pode-se afirmar com certeza que só os pobres vêm ter connosco - conclui o bispo - mas isto faz-me muito feliz. De facto, como disse o Papa Francisco, penso que a Igreja deve ser pobre para os pobres".
Segundo as últimas estatísticas, os cristãos (de todas as confissões) presentes na Mongólia representam pouco mais de 2% da população, que é maioritariamente de fé budista, misturada com crenças xamãs da tradição local. Fica uma quota alta de ateus, que está próxima de 40% do total.
O país tem uns 3,2 milhões de habitantes, e 30% continua sendo nómada ou seminómada.
Os católicos, ainda que poucos e de presença recente, já puseram em marcha centros de acolhimento para órfãos, bebés abandonados e anciãos, clínicas médicas (num país no qual as infra-estruturas sanitárias escasseiam) e diversas escolas e institutos técnicos.
Quando em 1992 chegaram os primeiros missionários católicos (sobretudo filipinos da Congregação do Coração Imaculado de Maria, entre eles o actual bispo Padilla) não havia nenhuma paróquia. Em 2013 já havia 4, e actualmente há 6.
Há no país 81 missionários de 22 nacionalidades, e dois seminaristas mongóis (os primeiros da história) preparam-se no seminário de Daejeon, na Coreia do Sul, cujos seminaristas coreanos também passam Verãos realizando práticas missionárias na Mongólia.
A página da internet da Igreja Católica na Mongólia (em inglês e mongol, com possibilidade de fazer donativos para as missões) é: www.catholicchurch-mongolia.mn
O bispo da Mongólia, Wenceslao Padilla (filipino, com nome espanhol como é comum nas Filipinas, na realidade o cargo numa igreja tão jovem e pequena é o de "perfeito apostólico") disse que "as coisas tornaram-se muito difíceis para a igreja", sobretudo em questões administrativas.
Padilla adverte também de um "crescente materialismo" que toca também aos católicos, que não encontram tempo para "ir à missa".
"Pode-se afirmar com certeza que só os pobres vêm ter connosco - conclui o bispo - mas isto faz-me muito feliz. De facto, como disse o Papa Francisco, penso que a Igreja deve ser pobre para os pobres".
Segundo as últimas estatísticas, os cristãos (de todas as confissões) presentes na Mongólia representam pouco mais de 2% da população, que é maioritariamente de fé budista, misturada com crenças xamãs da tradição local. Fica uma quota alta de ateus, que está próxima de 40% do total.
O país tem uns 3,2 milhões de habitantes, e 30% continua sendo nómada ou seminómada.
Os católicos, ainda que poucos e de presença recente, já puseram em marcha centros de acolhimento para órfãos, bebés abandonados e anciãos, clínicas médicas (num país no qual as infra-estruturas sanitárias escasseiam) e diversas escolas e institutos técnicos.
Quando em 1992 chegaram os primeiros missionários católicos (sobretudo filipinos da Congregação do Coração Imaculado de Maria, entre eles o actual bispo Padilla) não havia nenhuma paróquia. Em 2013 já havia 4, e actualmente há 6.
Há no país 81 missionários de 22 nacionalidades, e dois seminaristas mongóis (os primeiros da história) preparam-se no seminário de Daejeon, na Coreia do Sul, cujos seminaristas coreanos também passam Verãos realizando práticas missionárias na Mongólia.
A página da internet da Igreja Católica na Mongólia (em inglês e mongol, com possibilidade de fazer donativos para as missões) é: www.catholicchurch-mongolia.mn
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