Denuncia que alguns padres não querem acolher protestantes
Actualizado 24 de Setembro de 2013
Fernando de Navascués / ReL
Tim Staples nasceu no Sul da Virgínia (Estados Unidos). Cresceu no seio de uma família baptista que lhe ensinou desde pequeno que a Igreja Católica era una instituição satânica.
Separou-se seriamente da sua fé durante a adolescência, mas a pregação de vários evangelistas na televisão motivou Tim a reconhecer Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal com a idade de 18 anos.
Uma das suas inquietudes desde então foi a de atrair os católicos ao cristianismo baptista. Ao mesmo tempo que servia nos Marines, empenhava-se em estudos protestantes, e começou a formar-se para ser pastor de jovens nas Assembleias de Deus, uma importante denominação pentecostal.
Do exército à fé
Durante o seu último ano na Infantaria de Marinha, Tim conheceu um companheiro chamado Matt Dula que o convidou a examinar a fé católica desde uma perspectiva bíblica e histórica.
A amizade de Tim com Matt provocou uma intensa procura da Verdade durante dois anos.
No final, a convergência dos dados históricos e bíblicos convenceram Tim. Os católicos não só não eram a igreja de Satanás, como tinha ouvido de menino, mas sim que os ensinamentos católicos eram os correctos, os da Igreja que Cristo fundou.
Fez-se católico e em 1988 ingressou no seminário. Depois de seis anos viu que não era o seu, mas sim que melhor estava chamado a ser um apologeta católico laico.
Essa conversão levou-o por todos os Estados Unidos fazendo apresentações para ajudar milhares de pessoas a encontrar o seu caminho de regresso à Igreja Católica.
Fernando de Navascués / ReL
Tim Staples nasceu no Sul da Virgínia (Estados Unidos). Cresceu no seio de uma família baptista que lhe ensinou desde pequeno que a Igreja Católica era una instituição satânica.
Separou-se seriamente da sua fé durante a adolescência, mas a pregação de vários evangelistas na televisão motivou Tim a reconhecer Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal com a idade de 18 anos.
Uma das suas inquietudes desde então foi a de atrair os católicos ao cristianismo baptista. Ao mesmo tempo que servia nos Marines, empenhava-se em estudos protestantes, e começou a formar-se para ser pastor de jovens nas Assembleias de Deus, uma importante denominação pentecostal.
Do exército à fé
Durante o seu último ano na Infantaria de Marinha, Tim conheceu um companheiro chamado Matt Dula que o convidou a examinar a fé católica desde uma perspectiva bíblica e histórica.
A amizade de Tim com Matt provocou uma intensa procura da Verdade durante dois anos.
No final, a convergência dos dados históricos e bíblicos convenceram Tim. Os católicos não só não eram a igreja de Satanás, como tinha ouvido de menino, mas sim que os ensinamentos católicos eram os correctos, os da Igreja que Cristo fundou.
Fez-se católico e em 1988 ingressou no seminário. Depois de seis anos viu que não era o seu, mas sim que melhor estava chamado a ser um apologeta católico laico.
Essa conversão levou-o por todos os Estados Unidos fazendo apresentações para ajudar milhares de pessoas a encontrar o seu caminho de regresso à Igreja Católica.
Tim faz que o seu amplo conhecimento das Escrituras esteja disponível para películas, livros e conversações, ajudando assim outros a ver a forte base bíblica que se encontra debaixo da doutrina católica.
O humor e entusiasmo de Tim cativa o seu público, e o seu estilo único trouxe-lhe fama mundial. Tim reside no sul da Califórnia com a sua esposa Valerie e o seu filho pequeno, Tim. Na actualidade é um apologeta da associação Catholic Answers (www.catholic.com) na povoação californiana de El Cajon.
Ter laicos bem formados
Desde a sua conversão sempre acreditou e crê que o papel dos laicos conversos é dos mais importantes.
Esta afirmação argumenta-a explicando que a catequese é o fundamental para converter os "nossos irmãos que não são católicos". E convida a evangelizar partilhando conhecimentos bíblicos.
Dedicado a recuperar católicos
Numa entrevista para a cadeia de televisão estadunidense EWTN com a Madre Angélica, disse que antes da conversão nunca tinha falado bem dos católicos, não porque houvesse ódio ou inimizade, mas sim simplesmente por ignorância. Não entendia o catolicismo e, portanto, atacava-o.
Segundo ele, na maioria dos casos nos quais os católicos se convertem às igrejas evangélicas é por falta de catequese.
“Algo bom que pode vir de uma cabeça-dura como eu - explica Tim - é que tenho uma base bíblica forte e posso entender muito bem os nossos irmãos protestantes. Creio que o Senhor utiliza tipos como eu para, não só mudar os nossos irmãos protestantes, mas sim também para dar-vos a vós, os católicos, um certo toquezito, despertar-vos e dizer-vos que a fé é importante".
O pecado da Igreja
Crê que o maior pecado da Igreja de hoje em dia é a indiferença. E põe este exemplo: "Eu conhecia uma rapariga à qual o meu irmão e eu estávamos tratando de converter ao catolicismo e já estávamos muito próximo de consegui-lo. Passado o tempo, ela foi ver um sacerdote porque só lhe faltava um pequeno empurrãozinho. Mas o sacerdote disse-lhe: ‘Não se converta à Igreja Católica, que lhe trará complicações, você está bem onde está, tem uma boa relação com Jesus, não se converta’.
Depois disso - lamenta Tim - nunca regressou. E segundo ela a razão foi que se não estava em jogo a salvação das almas, então para ela isso não era o Evangelho. Isso é pecado".
Tim Staples critica este erro e replica que nós o encontramos com muita frequência devido a uma má interpretação da fé. Sem dúvida, se isso fosse assim não haveria conversões à fé católica.
Sem Maria não se compreende Jesus
A Madre Angélica perguntou-lhe: “Teve dificuldade com a Virgem como tem grande parte de outros cristãos para converter-se ao catolicismo?”
"Sim", respondeu. A Virgem foi o último obstáculo para terminar a sua conversão. Sem dúvida: "Enquanto muitos dizem: ‘Não me fales da Virgem, fala-me de outra coisa...’ eu não posso folhear a Bíblia sem encontrar algo da Eucaristia ou da nossa Santíssima Mãe. Dou-me conta que com frequência o tema da Virgem no meu ministério é o primeiro de que quero falar, dado que é o que mais faz falta - aclara o ex-pastor baptista -. A razão pela qual muitos católicos me dizem que não toque esse tema tão rapidamente é sinal de que necessitamos aprender o que a Bíblia diz sobre a Virgem. Porque se sabemos bem e compreendemos bem o papel da Virgem, compreenderemos melhor o papel de Jesus na Terra”, conclui Tim.
O humor e entusiasmo de Tim cativa o seu público, e o seu estilo único trouxe-lhe fama mundial. Tim reside no sul da Califórnia com a sua esposa Valerie e o seu filho pequeno, Tim. Na actualidade é um apologeta da associação Catholic Answers (www.catholic.com) na povoação californiana de El Cajon.
Ter laicos bem formados
Desde a sua conversão sempre acreditou e crê que o papel dos laicos conversos é dos mais importantes.
Esta afirmação argumenta-a explicando que a catequese é o fundamental para converter os "nossos irmãos que não são católicos". E convida a evangelizar partilhando conhecimentos bíblicos.
Dedicado a recuperar católicos
Numa entrevista para a cadeia de televisão estadunidense EWTN com a Madre Angélica, disse que antes da conversão nunca tinha falado bem dos católicos, não porque houvesse ódio ou inimizade, mas sim simplesmente por ignorância. Não entendia o catolicismo e, portanto, atacava-o.
Segundo ele, na maioria dos casos nos quais os católicos se convertem às igrejas evangélicas é por falta de catequese.
“Algo bom que pode vir de uma cabeça-dura como eu - explica Tim - é que tenho uma base bíblica forte e posso entender muito bem os nossos irmãos protestantes. Creio que o Senhor utiliza tipos como eu para, não só mudar os nossos irmãos protestantes, mas sim também para dar-vos a vós, os católicos, um certo toquezito, despertar-vos e dizer-vos que a fé é importante".
O pecado da Igreja
Crê que o maior pecado da Igreja de hoje em dia é a indiferença. E põe este exemplo: "Eu conhecia uma rapariga à qual o meu irmão e eu estávamos tratando de converter ao catolicismo e já estávamos muito próximo de consegui-lo. Passado o tempo, ela foi ver um sacerdote porque só lhe faltava um pequeno empurrãozinho. Mas o sacerdote disse-lhe: ‘Não se converta à Igreja Católica, que lhe trará complicações, você está bem onde está, tem uma boa relação com Jesus, não se converta’.
Depois disso - lamenta Tim - nunca regressou. E segundo ela a razão foi que se não estava em jogo a salvação das almas, então para ela isso não era o Evangelho. Isso é pecado".
Tim Staples critica este erro e replica que nós o encontramos com muita frequência devido a uma má interpretação da fé. Sem dúvida, se isso fosse assim não haveria conversões à fé católica.
Sem Maria não se compreende Jesus
A Madre Angélica perguntou-lhe: “Teve dificuldade com a Virgem como tem grande parte de outros cristãos para converter-se ao catolicismo?”
"Sim", respondeu. A Virgem foi o último obstáculo para terminar a sua conversão. Sem dúvida: "Enquanto muitos dizem: ‘Não me fales da Virgem, fala-me de outra coisa...’ eu não posso folhear a Bíblia sem encontrar algo da Eucaristia ou da nossa Santíssima Mãe. Dou-me conta que com frequência o tema da Virgem no meu ministério é o primeiro de que quero falar, dado que é o que mais faz falta - aclara o ex-pastor baptista -. A razão pela qual muitos católicos me dizem que não toque esse tema tão rapidamente é sinal de que necessitamos aprender o que a Bíblia diz sobre a Virgem. Porque se sabemos bem e compreendemos bem o papel da Virgem, compreenderemos melhor o papel de Jesus na Terra”, conclui Tim.
O que se nega de Maria se nega de Cristo
Se não se entende o papel de Maria como Mãe de Deus não se pode entender por completo o papel de Jesus. Muitas vezes o que se nega de Maria, também se nega de Jesus.
Quando ele era protestante negava que a Virgem fosse a Mãe de Deus. Quando dizia isso, estava dizendo que havia duas pessoas em Cristo e pensava que Maria era mãe de Jesus homem, não de Jesus na sua natureza divina. A realidade é que em Jesus há uma só pessoa, ainda que com duas naturezas: humana e divina.
Para terminar a entrevista afirma: “Temos que tomar a sério os dogmas marianos, e realizar o nosso trabalho de católicos compreendendo melhor a nossa mariologia e assim partilhar não só a Maria, mas sim o verdadeiro Jesus”.
Se não se entende o papel de Maria como Mãe de Deus não se pode entender por completo o papel de Jesus. Muitas vezes o que se nega de Maria, também se nega de Jesus.
Quando ele era protestante negava que a Virgem fosse a Mãe de Deus. Quando dizia isso, estava dizendo que havia duas pessoas em Cristo e pensava que Maria era mãe de Jesus homem, não de Jesus na sua natureza divina. A realidade é que em Jesus há uma só pessoa, ainda que com duas naturezas: humana e divina.
Para terminar a entrevista afirma: “Temos que tomar a sério os dogmas marianos, e realizar o nosso trabalho de católicos compreendendo melhor a nossa mariologia e assim partilhar não só a Maria, mas sim o verdadeiro Jesus”.
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