Presidente do Movimento Cristão dos Trabalhadores da Itália comenta as palavras do presidente do episcopado italiano
Roma, 24 de Setembro de 2013
"Acolhamos as palavras do cardeal Bagnasco com grande
atenção e apreço", convida Carlo Costalli, presidente do Movimento
Cristão dos Trabalhadores (MCL) italianos, a propósito do pronunciamento
do cardeal Angelo Bagnasco na reunião do Conselho Permanente da
Conferência Episcopal Italiana (CEI), que está acontecendo em Roma.
Costalli reitera a importância da atenção que o discurso do cardeal
“deu aos jovens, lembrando a Jornada Mundial da Juventude do Rio de
Janeiro, bem como às famílias, que foram o tema central da recente
Semana Social dos católicos italianos em Turim”.
Quanto aos jovens, o presidente do MCL destacou que "a participação
de tantos deles no Rio de Janeiro significou um grande incentivo para o
renascimento de todos os jovens, o que representa um sinal claro também
para os 'nossos' jovens no sentido de participar activamente na Igreja,
de acreditar e espalhar os nossos valores. Temos que devolver à
juventude de hoje a confiança e a esperança em um futuro melhor, pois
elas estão ameaçadas neste período de grande dificuldade, inclusive pelo
desemprego galopante que mina a confiança no futuro".
Sobre a família, Costalli recordou que "ela incorpora todos os
princípios da Doutrina Social da Igreja: pessoa, solidariedade,
subsidiariedade e bem comum". De acordo com o presidente do MCL, "a
sociedade de hoje precisa da família mais do que a sociedade de ontem:
mesmo sem receber qualquer reconhecimento ou apoio, a família é um dos
pilares do nosso sistema de bem-estar. Mas agora é urgente superar o
pessimismo e avançar rumo a propostas que representem uma política séria
de apoio à família". Em suma, "precisamos de fortes recursos e escolhas,
para fazer com que a família, que é a primeira rede de segurança
social, deixe de ser a Gata Borralheira da sociedade italiana".
"Bem fez o cardeal Bagnasco ao chamar todo mundo, todo mundo mesmo,
às suas responsabilidades, usando um tom até severo, como na hora em que
ele disse que ‘todo ato irresponsável receberá o julgamento da
história’: são palavras que pesam e esperamos que elas levem todos,
principalmente os católicos, a reflectir", concluiu Costalli.
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