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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Bagnasco: a juventude e a família

Presidente do Movimento Cristão dos Trabalhadores da Itália comenta as palavras do presidente do episcopado italiano


Roma, 24 de Setembro de 2013


"Acolhamos as palavras do cardeal Bagnasco com grande atenção e apreço", convida Carlo Costalli, presidente do Movimento Cristão dos Trabalhadores (MCL) italianos, a propósito do pronunciamento do cardeal Angelo Bagnasco na reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), que está acontecendo em Roma.

Costalli reitera a importância da atenção que o discurso do cardeal “deu aos jovens, lembrando a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, bem como às famílias, que foram o tema central da recente Semana Social dos católicos italianos em Turim”.

Quanto aos jovens, o presidente do MCL destacou que "a participação de tantos deles no Rio de Janeiro significou um grande incentivo para o renascimento de todos os jovens, o que representa um sinal claro também para os 'nossos' jovens no sentido de participar activamente na Igreja, de acreditar e espalhar os nossos valores. Temos que devolver à juventude de hoje a confiança e a esperança em um futuro melhor, pois elas estão ameaçadas neste período de grande dificuldade, inclusive pelo desemprego galopante que mina a confiança no futuro".

Sobre a família, Costalli recordou que "ela incorpora todos os princípios da Doutrina Social da Igreja: pessoa, solidariedade, subsidiariedade e bem comum". De acordo com o presidente do MCL, "a sociedade de hoje precisa da família mais do que a sociedade de ontem: mesmo sem receber qualquer reconhecimento ou apoio, a família é um dos pilares do nosso sistema de bem-estar. Mas agora é urgente superar o pessimismo e avançar rumo a propostas que representem uma política séria de apoio à família". Em suma, "precisamos de fortes recursos e escolhas, para fazer com que a família, que é a primeira rede de segurança social, deixe de ser a Gata Borralheira da sociedade italiana".

"Bem fez o cardeal Bagnasco ao chamar todo mundo, todo mundo mesmo, às suas responsabilidades, usando um tom até severo, como na hora em que ele disse que ‘todo ato irresponsável receberá o julgamento da história’: são palavras que pesam e esperamos que elas levem todos, principalmente os católicos, a reflectir", concluiu Costalli.


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