Arquidiocese de Seul proclama Setembro como o Mês dos Mártires, em lembrança dos 103 cristãos assassinados por causa do ódio à fé
Roma, 17 de Setembro de 2013
São 21 os bispos coreanos que fizeram pela primeira vez uma
peregrinação a pé até os santuários dos mártires em Seul, para celebrar o
Ano da Fé e o Mês dos Mártires. A arquidiocese de Seul proclamou Setembro como o Mês dos Mártires em memória daqueles que deram a vida
pelo evangelho na Coreia.
A memória dos mártires da Coreia é celebrada em 20 de Setembro, em
honra dos 103 mártires assassinados por causa do ódio contra a fé nas
ondas de perseguição que abalaram o país entre 1839 e 1867. Conforme a
informação enviada à Agência Fides pela Conferência Episcopal da Coreia,
os bispos foram acompanhados por 300 sacerdotes, religiosos, religiosas
e outras pessoas que aproveitaram a oportunidade para reflectir sobre o
espírito do martírio que caracterizou a fé dos seus antepassados.
A peregrinação começou com uma oração na capela do campus de teologia
da Universidade Católica da Coreia, onde se encontram alguns restos
mortais de Santo André Kim Taegon (1821-1846), o primeiro sacerdote
mártir coreano, canonizado por João Paulo II em 1984.
Depois, os bispos percorreram um roteiro que passava pela sede da
polícia, lugar de execução dos mártires do país; pela catedral de
Myeongdong, em cuja cripta estão as relíquias de nove mártires; pelo
santuário dos mártires de Seosomun, construído no lugar em que 44 dos
103 mártires coreanos sacrificaram a vida pela fé; pelo santuário dos
mártires de Danggogae, numa colina em que dez católicos coreanos foram
martirizados; pelo santuário dos mártires de Saenamteo, onde foram
assassinados 11 sacerdotes; e pelo santuário dos mártires de Jeoldusan,
que morreram durante a perseguição de 1866. No subterrâneo desta igreja
estão os restos de 28 mártires. O local conta ainda com museu e com uma
grande estátua ao ar livre de Santo André Kim.
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