(A Maçonaria, seja ela operativa ou especulativa, é do tipo
gnóstico (a gnose é uma heresia já condenada por Santo Ireneu no século II e
que se encontra em todas as ordens iniciáticas). Pretende dar aos seus adeptos
uma formação esotérica, um ensinamento secreto que revele o sentido oculto do
universo. Todos os rituais acenam aos olhos dos iniciados com a aquisição de
uma “tradição primordial” e de uma luz que, na melhor das hipóteses, será a da
inteligência humana, mas em caso algum a da Transfiguração de Cristo). (…)
(Muitas pessoas se deixam
seduzir pela generosidade, pelo espírito de tolerância, pela abertura a um
certo humanismo e por um espiritualismo com os seus ritos próprios, que
encontram no seio das lojas, sem serem capazes de discernir a incompatibilidade
de fundo entre o cristianismo e a maçonaria, havendo mesmo quem se declare
maçon e católico!) (…)
(No entanto, a declaração da
Congregação para a Doutrina da Fé não contém nenhuma ambiguidade quanto a este
ponto. Datada de 26 de novembro de 1983, foi assinada pelo cardeal Ratzinger,
prefeito daquela congregação, e aprovada pelo Papa João Paulo II, e reza assim:
“ No novo Código de Direito Canónico permanece portanto imutável o parecer
negativo da igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus
princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e
por isso permanece proibida a inscrição nelas.) in: PODE UM CRISTÃO SER MAÇON?
de Dominique Rey
A posição da Igreja face a esta
matéria vem desde 1738, no pontificado de Clemente XII, tem sido reiterada ao
longo dos séculos, permanecendo inalterável até aos nossos dias, pelo que desde
sempre foi afirmado que não se pode ser católico e simultaneamente maçon.
Se nas ordens maçónicas prevalece a sua opinião, o relativismo, no
caso do cristianismo há sempre que considerar a Revelação do amor de Deus
manifestado no seu Filho Jesus Cristo. Nada está oculto, tudo foi revelado e a
Fé cristã reconhece a vinda ao mundo do Emanuel, Deus connosco, o Caminho, a
Verdade e a Vida.
Crer em Deus Pai todo-poderoso,
criador do Céu e da terra, não é o mesmo que aceitar o Grande Arquitecto do
Universo…
Verdadeiramente aconselhável
para esclarecer sobre estes pontos, com o sentido de respeito por ambas as
opções, é, sem dúvida, este livro editado pela Lucerna, porque se para os
maçons estas verdades estão claras e são respeitosamente acatadas, no homem
comum e no cristão em geral, pairam muitas confusões que urge clarificar para
compreender.
Manoel
Maria e Vasconcelos
A isto eu chamo colocar os pontos nos is, sem rodeios, sem falsos conceitos e muito menos com opiniões particulares e sempre tendenciosas.
ResponderEliminarMaçon é maçon, assuma-o, cristão é cristão, não vale a pena distorcer nem opinar, caminhos paralelos. Importa saber optar e ser coerente com as escolhas, mas nunca tergiversar e confundir para reinar.
Bem haja pelo esclarecimento tão oportuno e verídico. Este livro, na verdade, é mt simples mas mt esclarecedor.