O incêndio da Catedral de Notre
Dame, deixou uma tristeza difícil de adjetivar, um monumento que demorou várias
décadas, de repente é coberto por um lençol de chamas. Já no tempo de Jesus as grandes construções
que tanto orgulhavam os judeus, desapareceram de um momento para o outro. Não
deixa de ser curioso que Deus tenha permitido este acontecimento na Semana Santa
em que somos convidados a meditar no essencial da nossa vida.
Quando observei as fotografias do
que não foi consumido pelo fogo, pude reflectir sobre a não destruição do
altar, da cruz, de alguns bancos e do órgão. Parece que Deus quis dizer podem
proibir as cruzes em sítios públicos, mas o Meu Amor por cada um de vós jamais
será destruído, continuo a sofrer com e por vós e, embora pareça inexplicável
este incêndio, olhai para esta Cruz e acabeis por perceber um pouco!
A permanência do altar lembra-nos
que o acontecimento terreno mais importante é a celebração da Eucaristia, cuja
instituição vamos comemorar na Quinta – Feira Santa. Um dia pode correr muito mal,
mas, se assistimos ou celebramos, no caso dos sacerdotes, a Santa Missa,
fizemos o mais importante, o fundamental.
Os bancos que resistiram às
chamas, lembram o Sábado Santo, a Espera, a Escuta. A nossa vida é uma
permanente escuta ao que Deus quer e, um caminhar assertivo esperando a alegria
final. Alegria esta que nos conduz ao
órgão que não ardeu, recordando que a morte não é o fim, mas o início de uma
nova Vida cheia de alegria em que louvaremos sem fim o nosso Deus!
Maria
Guimarães
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