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domingo, 7 de abril de 2019

Advertências de um exorcista

Javier Luzón, sacerdote desde 1980, professor de Antropologia Teológica em Madrid, foi durante anos exorcista na diocese de Madrid. É também autor do livro “Las seis puertas del Enemigo. Experiências de um exorcista (www.lasseispuertas.com).

O autor lamenta profundamente que em lugares cristãos, em escolas e noutras instituições se pratiquem sessões de yoga e mindfulness, inclusive a crianças, porque, pela sua experiência como exorcista sabe que, para além de um aparente benefício inicial, se seguem inúmeros problemas e muito graves. Estas técnicas de "distanciamento do “eu", que a princípio dão euforia, permitem ou autorizam a entrada de seres espirituais a que eles chamam energias, mas na realidade são seres angélicos caídos, demónios, que se introduzem na pessoa que, mesmo sem saber, lhes deu autorização para fazerem parte da sua personalidade.

Adverte ainda da importância da distinção entre oração cristã e práticas orientais: o cristão ao rezar fala com Deus, dialoga com Ele e Deus é um ser pessoal, criador e rico em misericórdia; na meditação zen faz-se o esvaziamento do pensamento e da mente, para se ir diluindo toda a essência do ser humano e se identificar com a energia universal. Assim o “eu” anula-se, enfraquece, fica disponível e permeável a toda a influência que lhe queiram transmitir.

"Todas as prácticas de relaxação, de exercícios de respiração, de posturas de divindades hinduístas, são formas e momentos do processo para a anulação da pessoa, para alcançar o nirvana, essa ataraxia que anula os sentimentos”.

Leitor amigo, é bom não andar distraído, nem acreditar em tudo o que dizem ser útil para a saúde, pois com estas coisas não se pode pactuar, nem brincar, fazem mal, são perversas e comprometem a nossa salvação eterna. São modas muito danosas, que todos pensam conhecer, mas sem saber o que está a acontecer.

Maria d´Oliveira











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