Javier
Luzón, sacerdote desde 1980, professor de Antropologia Teológica em Madrid, foi
durante anos exorcista na diocese de Madrid. É também autor do livro “Las seis puertas del Enemigo. Experiências de
um exorcista (www.lasseispuertas.com).
O autor lamenta profundamente
que em lugares cristãos, em escolas e noutras instituições se pratiquem sessões
de yoga e mindfulness, inclusive
a crianças, porque, pela sua experiência como exorcista sabe que,
para além de um aparente benefício
inicial, se seguem inúmeros problemas e muito graves. Estas técnicas de
"distanciamento do “eu", que a princípio dão euforia, permitem ou
autorizam a entrada de seres
espirituais a que eles chamam energias, mas na realidade são seres angélicos
caídos, demónios, que se introduzem na pessoa que, mesmo sem saber, lhes
deu autorização para fazerem parte da sua personalidade.
Adverte ainda da
importância da distinção entre oração cristã e práticas orientais: o cristão ao
rezar fala com Deus, dialoga com Ele e Deus é um ser pessoal, criador e rico em
misericórdia; na meditação zen faz-se o esvaziamento do pensamento e da mente,
para se ir diluindo toda a essência do ser humano e se identificar com a energia
universal. Assim o “eu” anula-se, enfraquece, fica disponível e permeável a
toda a influência que lhe queiram transmitir.
"Todas as prácticas
de relaxação, de exercícios de respiração, de posturas de divindades
hinduístas, são formas e momentos do processo para a anulação da pessoa, para alcançar
o nirvana, essa ataraxia que anula os
sentimentos”.
Leitor
amigo, é bom não andar distraído, nem acreditar em tudo o que dizem ser útil para
a saúde, pois com estas coisas não se pode pactuar, nem brincar, fazem mal, são
perversas e comprometem a nossa salvação eterna. São modas muito danosas, que
todos pensam conhecer, mas sem saber o que está a acontecer.
Maria d´Oliveira
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