Olá
um bom dia e um bom ano para si. Volto ao seu encontro com sugestões de
notícias que vão marcando a atualidade informativa.
Começamos
com a carta enviada pelo Papa Francisco aos bispos americanos, reunidos em
retiro espiritual, no contexto do escândalo dos abusos que atingiu a Igreja
nos EUA. O Papa afirma que a “credibilidade da Igreja tem sido seriamente
enfraquecida e diminuída por esses pecados e crimes, mas ainda mais pelos
esforços feitos para negar ou ocultar os mesmos”.
Em
carta tornada pública esta quinta-feira, o Papa aponta
“repercussões ao nível eclesial, social e cultural”, fala de situações que
causaram “grande perplexidade, preocupação e confusão” entre os católicos e
defende que compete aos bispos encontrar uma “abordagem renovada e resoluta
para resolver conflitos”, medidas estas que não se esgotam “emissão de
decretos severos” ou na “simples criação de novos comités”.
O
escândalo dos abusos sexuais na Igreja vai marcar as preocupações do Papa
neste ano, que antecipamos num artigo que prevê um ano recorde de viagens
pontifícias, já a começar no final do mês, com destino ao Panamá, para as
Jornadas Mundiais da Juventude.
O
vaticanista Octávio Carmo projeta aqui
o que poderá ser um ano intenso para o Papa Francisco.
O
ano de 2019 foi ainda tema de conversa no programa Ecclesia na RTP2: se não
teve ocasião de acompanhar saiba o que poderá marcar quer eclesial como
socialmente, o ano em Portugal, numa proposta da jornalista da Renascença,
Graça Franco.
Fique
ainda a saber que o Vaticano publicou uma nota em resposta a dúvidas sobre
histerectomia, uma intervenção cirúrgica de retirada do útero. Da
responsabilidade da Congregação para a Doutrina da Fé o texto sublinha
que não se trata de uma “esterilização” e que é “lícito retirar o útero
quando o mesmo se encontra irreversivelmente num estado tal” que a procriação
já não é possível, tendo os médicos especialistas “chegado à certeza de que
uma eventual gravidez levará a um aborto espontâneo” antes da viabilidade do
feto.
Por
cá a mensagem para o Dia Mundial da paz continua a dar que falar, com os
bispos portugueses a afirmarem a importância da participação política como “meio de
servir a sociedade” e apelando a que não se deixe a “cidadania
em mãos alheias”. Este é um tema que desenvolvemos ao longo da semana nos
programas de rádio na
antena 1, a cada noite, às 22h45.
Mas
há mais para descobrir em agencia.ecclesia.pt
Encontramo-nos
lá?
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Papa escreve aos bispos americanos a criticar conduta nos abusos sexuais
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