Monarca condena aqueles que usam o Islão para justificar a violência
O rei Abdullah II da Jordânia em seu discurso
transmitido dia 22 de Dezembro pela televisão nacional, disse que os
cristãos árabes "são parte integrante de nosso passado, de nosso
presente e de nosso futuro" e desde o início "foram parceiros essenciais
para nossa cultura, para a construção de nossa civilização e pela
defesa do islão”.
O rei se pronunciou por ocasião da festa islâmica do nascimento do
profeta Mohammed, celebrada dia 23 de Dezembro e da solenidade cristã do
Natal de Jesus, relatou a agência Fides.
Às vésperas da festividade islâmica e da cristã, Abdulá quis reiterar
que “o Islão é uma religião de misericórdia” e que os cristãos e
muçulmanos são unidos por vários “valores comuns”, totalmente opostos às
práticas daqueles que ele definiu como “fora da lei islâmica”.
O rei jordano destacou o valor simbólico da proximidade entre as
duas comemorações, em um tempo em que muitos países “sofrem pelo
extremismo e a violência”, alimentados por quem trai “os verdadeiros
princípios do islão e do cristianismo”.
Neste contexto, o monarca reafirmou que todos os jordanos “vivem
sob a protecção de uma mesma cidadania” e que os cristãos árabes
contribuíram de modo essencial na construção da civilização
árabe-islâmica desde os tempos da batalha de Mu'tah (quando Mohammad
havia ordenado às forças islâmicas em luta contra o exército bizantino
que não ferisse os cristãos da Síria).
A festa Islâmica do Mawlid al-Nabi, natividade do Profeta Mohammad
Natividade, que depende do calendário lunar, celebra-se também no dia 23
de Dezembro, em 2015. Uma proximidade assim entre a festividade
islâmica e o Natal cristão não se verificava há 457 anos.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário