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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

As palavras mais usadas pelo Papa

50 jornalistas vaticanistas reuniram em um livro o vocabulário do Papa Francisco


Quais são as palavras mais usadas pelo Papa Francisco? Qual significado assumem no contexto cultural e comunicativo do Pontificado do Papa Bergoglio?
Para tentar responder a essas perguntas, o salesiano P. Antonio Carriero publicou nas edições LDC o vocabulário do Papa Francisco.

O livro inclui discursos do secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin; do cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura; de Monsenhor Nunzio Galantino, secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana; e do Padre Antonio Spadaro, diretor da La Civiltà Cattolica.

O livro de 300 páginas, está disponível em italiano e contém as palavras que se aplicam ao trabalho do Papa, por exemplo, “Sucessor de Pedro” e “Bispo de Roma”. As vozes são 50, cada uma escrita por um jornalista vaticanista.

Pe. Carriero reuniu 50 jornalistas vaticanistas e escritores que, diariamente, lêem os discursos, as homilias e os documentos escritos pelo Papa.

A esperança dos autores é de fornecer uma chave de leitura clara para todos aqueles que queiram compreender em profundidade o significado e o sentido das palavras pronunciadas pelo Pontífice.

Dentre os 50 jornalistas vaticanistas, encontra-se também Deborah Castellano Lubov, correspondente em Roma para a edição inglesa de ZENIT, que trabalhou no vocábulo "criação". Lubov tentou explicar o significado das criaturas e da criação inspirando-se na recente encíclica Laudato si’.

Pe. Carriero, que colabora com L'Osservatore Romano,  Avvenire e Vatican Insider, foi o idealizador do projecto que deu origem ao livro em questão. Desde o começo deu-se conta de que teria sido impossível escrever um tal livro sem a ajuda de um número grande de autores.

De acordo com Pe. Carriero, o livro vai servir como uma ferramenta para compreender a linguagem de todos os dias do Papa Francisco incluindo as palavras que ele fala tão frequentemente, como "misericórdia" e "periferia".

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