O presidente dos Estados
Unidos lamenta que nas regiões do Oriente Médio, onde os sinos das
Igrejas badalaram por séculos, neste Natal, ficarão em silêncio
O presidente dos EUA, Barack Obama, denunciou nesta
quarta-feira a perseguição às comunidades cristãs em diferentes partes
do mundo, particularmente no Oriente Médio pela ascensão do Estado
islâmico auto-intitulado (ISIS, por sua sigla em Inglês).
Numa mensagem por ocasião do Natal, divulgada pela Casa Branca, o
presidente lembrou que "durante o Advento, os cristãos nos Estados
Unidos e ao redor do mundo nos preparamos para celebrar o nascimento de
Jesus Cristo".
"Aqueles que temos a sorte de viver em países que honram o direito
natural de todos de praticar sua fé livremente agradecemos, mas somos
conscientes de que muitos cristãos não podem fazê-lo", assegurou.
Assim, Obama lamentou a situação de muitos fiéis "que foram expulsos
de suas antigas cidades por uma violência e uma perseguição atrozes".
"Em algumas partes do Oriente Médio, onde os sinos das igrejas badalaram
durante séculos no Natal, neste ano ficarão em silêncio, em um silêncio
trágico, testemunha das atrocidades cometidas pelo ISIS”, lamentou.
"Nos unimos aos povos de todo o mundo para rezar pela protecção de
Deus aos cristãos e fieis de outras religiões perseguidos, bem como por
todos aqueles valentes homens e mulheres que se uniram aos nossos
esforços, militares, diplomáticos e humanitários para aliviar a sua
dor”, destacou.
Finalmente, o presidente norte-americano disse que confia de que no
final “o mal fracassará e o bem vai prevalecer", referindo-se à letra de
uma canção de Natal.
in
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