Páginas

terça-feira, 30 de junho de 2015

São Pedro e São Paulo

“A fé em Jesus Cristo tornou São Pedro e São Paulo irmãos e o martírio os fez se tornarem uma só coisa”

Horizonte, 29 de Junho de 2015 (ZENIT.org) Fabiano Farias de Medeiros

“A fé em Jesus Cristo tornou-os irmãos e o martírio os fez se tornarem uma só coisa. São Pedro e São Paulo, tão diferentes entre eles no plano humano, foram escolhidos pessoalmente pelo Senhor Jesus e responderam ao chamado oferecendo suas vidas.” Ressaltou o Papa Francisco na solenidade de São Pedro e São Paulo, padroeiros de Roma, que é considerada uma das mais antigas da Tradição da Igreja.

Regista-se que no século IV já se tinha a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros; e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, na qual foram depositadas as relíquias dos santos. É um dia de preceito para a Igreja Católica e neste dia o Papa impõe aos arcebispos recém-ordenados o pálio. A Tradição também remonta que a festa foi uma cristianização do culto pagão à Remo e Rómulo, tidos pela mitologia como os fundadores de Roma.

São Pedro foi pescador e foi o apóstolo escolhido por Deus para que sobre ele fosse fundada a Igreja: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". Por este motivo recebeu o título de "Príncipe dos Apóstolos" e sendo o primeiro Bispo de Roma, confirmou a primazia do Papa e da diocese de Roma sobre toda a Igreja Católica. Foi martirizado pela crucificação, a qual pediu para ser feita de cabeça para baixo, pois não era digno de morrer como Jesus.

São Paulo, de perseguidor de cristãos, tornou-se o "Apóstolo dos Gentios" e empreendeu diversas viagens apostólicas e missões em favor do anúncio da Palavra de Deus. Escreveu diversas cartas, exortando, ensinando e motivando as comunidades a permanecerem firmes na fé. Por ser cidadão romano, foi condenado a uma chamada “morte nobre” pela decapitação.

Sobre o sangue destes mártires foi edificada a Igreja que os reconhece como colunas de nossa fé e princípio da universalidade, caridade e unidade. Sobre isso falava Santo Irineu de Lião: “A Igreja espalhada em todo o mundo conserva esta doutrina e esta fé com diligência, formando quase uma única família: a mesma fé com uma só alma e um só coração, a mesma pregação, ensinamento, tradição como se tivesse uma só boca.”



Sem comentários:

Enviar um comentário