O Papa visitou a Catedral de São João
Batista e rezou por alguns minutos diante da imagem impressa no linho
com todas as características da Paixão de Cristo
Roma,
21 de Junho de 2015
(ZENIT.org)
Staff Reporter
Neste domingo pela manhã, o Papa Francisco rezou junto ao Santo
Sudário em Turim, onde à tarde prestará homenagem a Dom Bosco por
ocasião do bicentenário de seu nascimento.
Após o encontro com o mundo do trabalho, o Santo Padre foi até a
Catedral de Turim, São João Batista, onde o Santo Sudário está guardado.
O Pontífice se dirigiu em profundo recolhimento ao altar principal onde
rezou por alguns minutos em silêncio, com as luzes apagadas, diante da
imagem impressa no linho com todas as características da Paixão de
Cristo. Depois, ele rezou junto ao altar dedicado ao Beato Pier Giorgio
Frassati.
O Papa estava acompanhado por algumas religiosas de clausura, padres
das casas do clero da diocese de Turim, capítulo dos cónegos, membros da
Comissão do Sudário, alguns parentes do jovem beato italiano, Cardeal
Poletto, Bispos da Conferência Episcopal do Piemonte-Valle d'Aosta e a
comitiva papal.
Em 2013, por ocasião da exposição extraordinária do Santo Sudário, o
Santo Padre por meio de vídeo mensagem afirmou que o rosto desfigurado
do Sudário se assemelha ao de muitos homens e mulheres "feridos por uma
vida não respeitadora da sua dignidade, por guerras e violência que se
abatem sobre os mais fracos", mas que convida à esperança.
Na ocasião, Francisco disse que o rosto tem os olhos fechados – de um
defunto-, mas “misteriosamente, olha-nos e, no silêncio, fala-nos”.
“Como é possível que os fiéis queiram parar diante deste ícone de um
homem flagelado e crucificado?", indagou o Papa. "Porque o homem do
Sudário nos convida a contemplar Jesus de Nazaré", explicou.
A Igreja não se pronunciou oficialmente sobre a autenticidade do
Sudário que, durante anos, foi submetido a testes científicos. Alguns
estudos históricos e científicos afirmam que o Sudário é do tempo de
Cristo, outros, tais como teste do carbono-14 concluiu que era da época
medieval (1260-1390). Ainda hoje a ciência não explica a impressão do
rosto e do corpo maltratado de um homem que sofreu os traumas físicos da
crucificação. A imagem é mais clara através do negativo, efeito que foi
descoberto pelo fotógrafo amador Secondo Pia.
(21 de Junho de 2015) © Innovative Media Inc.
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