Entre janeiro de 2014 e junho 2015,
montante foi para projetos de assistência em especial no Iraque, Síria,
Gaza, Nigéria, Camarões e Etiópia.
Roma,
19 de Junho de 2015
(ZENIT.org)
Staff Reporter
A principal tarefa da fundação pontifícia é apoiar a Igreja pobre e
perseguida em todo o mundo, mas, em seus 68 anos de história, a Ajuda à
Igreja que Sofre (AIS) nunca deixou de ajudar os refugiados, dando
continuidade ao trabalho iniciado em 1947 pelo fundador, o padre
Werenfried van Straaten, ao prestar assistência a catorze milhões de
desabrigados alemães que fugiam da Europa do Leste.
Nos últimos anos, a fundação papal tem aumentado o seu apoio a refugiados e deslocados internos, a quem, em 2011, tinham sido doados "apenas" 250 mil euros. O aumento está ligado ao agravamento do fenómeno da migração. De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), seriam quase 60 milhões as pessoas que buscam refúgio no mundo atual.
Entre junho e agosto de 2014, a violência do Estado Islâmico no Iraque forçou mais de 120 mil cristãos a abandonarem as suas casas e fugirem para o Curdistão. Nos últimos doze meses, a Ajuda à Igreja que Sofre doou mais de 7,2 milhões de euros para a assistência a esses refugiados. De acordo com o arcebispo de Erbil, dom Bashar Warda, o valor representa 60% da ajuda recebida pela sua diocese desde que a crise começou.
O ACNUR informou que existem pelo menos 6,6 milhões de refugiados iraquianos e 4 milhões de sírios. Em 2014, a AIS financiou com 4,3 milhões de euros vários projetos para a assistência aos refugiados e deslocados internos da Síria.
Também no Oriente Médio é considerável o apoio para os refugiados cristãos na Faixa de Gaza, a quem a fundação ofereceu uma contribuição de 15 mil euros.
Na África, as violências perpetradas pelo Boko Haram causaram mais de um milhão e meio de deslocados internos e mais de 130 mil refugiados nos países vizinhos. A AIS apoia o compromisso da Igreja nigeriana com os refugiados, em especial nas dioceses de Maiduguri e Bamburi, localizadas no norte do país e listadas entre as áreas mais afetadas pelos extremistas. Em Camarões, a fundação também ajudou a diocese de Maroua-Mokolo com 15 mil euros para a construção de um centro pastoral no campo de Minawao, para dar assistência prática e espiritual a cerca de 5.200 refugiados cristãos.
A AIS também é muito ativa na Etiópia, onde concedeu 66 mil euros a projetos de apoio a refugiados sudaneses do sul, além de 97 mil euros para a assistência dos refugiados eritreus.
No ano passado, a fundação também doou 100 mil euros para o atendimento médico dos ucranianos que fugiram da Crimeia.
Nos últimos anos, a fundação papal tem aumentado o seu apoio a refugiados e deslocados internos, a quem, em 2011, tinham sido doados "apenas" 250 mil euros. O aumento está ligado ao agravamento do fenómeno da migração. De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), seriam quase 60 milhões as pessoas que buscam refúgio no mundo atual.
Entre junho e agosto de 2014, a violência do Estado Islâmico no Iraque forçou mais de 120 mil cristãos a abandonarem as suas casas e fugirem para o Curdistão. Nos últimos doze meses, a Ajuda à Igreja que Sofre doou mais de 7,2 milhões de euros para a assistência a esses refugiados. De acordo com o arcebispo de Erbil, dom Bashar Warda, o valor representa 60% da ajuda recebida pela sua diocese desde que a crise começou.
O ACNUR informou que existem pelo menos 6,6 milhões de refugiados iraquianos e 4 milhões de sírios. Em 2014, a AIS financiou com 4,3 milhões de euros vários projetos para a assistência aos refugiados e deslocados internos da Síria.
Também no Oriente Médio é considerável o apoio para os refugiados cristãos na Faixa de Gaza, a quem a fundação ofereceu uma contribuição de 15 mil euros.
Na África, as violências perpetradas pelo Boko Haram causaram mais de um milhão e meio de deslocados internos e mais de 130 mil refugiados nos países vizinhos. A AIS apoia o compromisso da Igreja nigeriana com os refugiados, em especial nas dioceses de Maiduguri e Bamburi, localizadas no norte do país e listadas entre as áreas mais afetadas pelos extremistas. Em Camarões, a fundação também ajudou a diocese de Maroua-Mokolo com 15 mil euros para a construção de um centro pastoral no campo de Minawao, para dar assistência prática e espiritual a cerca de 5.200 refugiados cristãos.
A AIS também é muito ativa na Etiópia, onde concedeu 66 mil euros a projetos de apoio a refugiados sudaneses do sul, além de 97 mil euros para a assistência dos refugiados eritreus.
No ano passado, a fundação também doou 100 mil euros para o atendimento médico dos ucranianos que fugiram da Crimeia.
(19 de Junho de 2015) © Innovative Media Inc.
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