O senhor Andrew Goh e os convertidos no Outono da vida
Catecúmenos chineses adultos na paróquia de Novena, em Singapura, onde Andrew é catequista |
Actualizado 6 de Setembro de 2014
ReL
Na diocese de Singapura (uma ilha de 5 milhões de habitantes com apenas uns 4% de católicos) o senhor Andrew Goh, de 77 anos, é toda uma instituição.
Desde 1993 especializou-se em preparar para o baptismo pessoas de idade avançada e enfermos, sobretudo visitando-os nas suas casas e dando-lhes a formação que necessitam para baptizar-se no Outono da sua vida.
Preparou assim 1.200 pessoas mais velhas, que se baptizaram com os seus ensinamentos.
Uma das suas grandes vazas é o seu domínio de idiomas. Em Singapura, cidade de imigrantes chineses chegados de zonas muito distintas, cujos anciãos tiveram vidas do mais difícil, é necessário explicar as coisas a cada um no seu dialecto.
O senhor Goh fala inglês, peranakan (um chinês muito influenciado pelo malaio, comum em Singapura), hokkien (dialecto de Taiwan e parte da China), teochew (um dialecto chinês que usa muitas palavras arcaicas), chinês cantonês, chinês hainanese e o chinês mandarim.
A sua outra vaza é a sua moto: aos seus 77 anos, a moto e o capacete são seus companheiros fiéis na visita a anciãos e enfermos.
Nada detém Andrew Goh na hora de ir onde seja a partilhar catequeses a pessoas mais velhas que se vão baptizar |
Com os anos, o senhor Goh desenvolveu “truques” para ensinar as pessoas mais velhas. Por exemplo, um dos seus catecúmenos que se baptizou este Verão, Derrick Wong, de 65 anos, explica que lhe dava versículos da Bíblia em papelinhos para memorizar colando-os na porta do frigorífico.
Goh usa também ajudas visuais para partilhar a Boa Nova com as pessoas mais velhas: imagens em cor, sementes de mostarda, sal, pão, uvas, uma corda… Que servem para compreender melhor a mensagem.
Dá “aulas particulares e ao domicílio”, pessoa por pessoa, em casas, cafés, jardins, além de catequeses semanais em duas paróquias da cidade: a Igreja de Novena (www.novenachurch.com) e a da Sagrada Família. No que levamos de 2014, já baptizaram 60 pessoas mais velhas formadas por ele.
As pessoas inteiram-se das aulas deste catequista através do boca a boca, e também pela página da internet da diocese. O “apostolado para catecúmenos mais velhos” é, basicamente, ele, e alguns ajudantes.
Disse que não encontra o seu trabalho especialmente difícil: “Quero tanto ao Senhor que Ele ajuda-me”.
Goh é um leigo catequista, que também colabora em serviços funerários e distribui a comunhão aos enfermos. Evangeliza também nas suas visitas a hospitais e em funções que organiza em centros de idosos.
Goh usa também ajudas visuais para partilhar a Boa Nova com as pessoas mais velhas: imagens em cor, sementes de mostarda, sal, pão, uvas, uma corda… Que servem para compreender melhor a mensagem.
Dá “aulas particulares e ao domicílio”, pessoa por pessoa, em casas, cafés, jardins, além de catequeses semanais em duas paróquias da cidade: a Igreja de Novena (www.novenachurch.com) e a da Sagrada Família. No que levamos de 2014, já baptizaram 60 pessoas mais velhas formadas por ele.
As pessoas inteiram-se das aulas deste catequista através do boca a boca, e também pela página da internet da diocese. O “apostolado para catecúmenos mais velhos” é, basicamente, ele, e alguns ajudantes.
Disse que não encontra o seu trabalho especialmente difícil: “Quero tanto ao Senhor que Ele ajuda-me”.
Goh é um leigo catequista, que também colabora em serviços funerários e distribui a comunhão aos enfermos. Evangeliza também nas suas visitas a hospitais e em funções que organiza em centros de idosos.
De
branco, a senhora María Chan, de 73 anos, com a sua família e o seu pároco, baptizada este Verão depois de receber a catequese de Andrew Goh |
Não há caso demasiado difícil para este catequista. Um dos seus primeiros alunos foi uma senhora de 97 anos que tinha passado a sua vida recolhendo cartões e vendendo-os.
Outras vezes, encontra novos catecúmenos enquanto reza com os seus enfermos.
Sucede às vezes que rezando no hospital por algum enfermo, outros anciãos o vêem. Alguns interessam-se. Outros podem ser católicos que levavam décadas longe da igreja e decidem ordenar a sua relação com Deus.
Uma vez, uma senhora num hospital, ao vê-lo rezar com enfermos, disse-lhe que ela tinha sido baptizada mas que levava 45 anos sem receber a comunhão. Não tinha documentos de baptismo, mas Goh fez uma investigação pela Malásia até conseguir uma cópia do certificado de baptismo da paróquia que a baptizou de menina.
Goh formou alguns ajudantes em diversas épocas: “tem de ser gente que sinta este chamado, eu ensino-lhes os dialectos, não é difícil”, explica.
Outras vezes, encontra novos catecúmenos enquanto reza com os seus enfermos.
Sucede às vezes que rezando no hospital por algum enfermo, outros anciãos o vêem. Alguns interessam-se. Outros podem ser católicos que levavam décadas longe da igreja e decidem ordenar a sua relação com Deus.
Uma vez, uma senhora num hospital, ao vê-lo rezar com enfermos, disse-lhe que ela tinha sido baptizada mas que levava 45 anos sem receber a comunhão. Não tinha documentos de baptismo, mas Goh fez uma investigação pela Malásia até conseguir uma cópia do certificado de baptismo da paróquia que a baptizou de menina.
Goh formou alguns ajudantes em diversas épocas: “tem de ser gente que sinta este chamado, eu ensino-lhes os dialectos, não é difícil”, explica.
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