Os nepaleses são hindus; tratam-nos mal em terra islâmica
| Trabalhadores nepaleses no Qatar... Os 5 países com mais imigração nepalesa são muçulmanos, e tratam-nos mal |
Actualizado 12 de Setembro de 2014
AsiaNews/ReL
Com o fim de salvar da violência e a exploração os seus cidadãos que emigram, o Governo do Nepal lançou um programa oficial que anima os migrantes a escolher nações cristãs, e não islâmicas, como lugar de trabalho.
Assim foi anunciado pelo Ministro do Trabalho, Tek Bahadur Gurung.
Segundo o político, "os migrantes nepaleses nos países árabes são pessoas de alto risco".
Recebemos notícias de abuso espiritual e físico dirigido especialmente contra as mulheres. Portanto queremos promover a Europa e América como destinos, porque são melhores e mais seguros".
Actualmente vão para terra islâmica... E sofrem
No momento os cinco principais destinos escolhidos pelos migrantes do Nepal são: Malásia, Arábia Saudita, Qatar, os Emiratos Árabes Unidos e Kuwait.
No total, aproximadamente dois milhões de nepaleses vivem e trabalham no estrangeiro para enviar a maior parte do salário para casa.
Trabalham em infra-estruturas, no sector hospitalar e o doméstico. Menos de 1% vive nos países ocidentais: a maioria são médicos e engenheiros que tiveram a oportunidade de estudar no estrangeiro.
No Qatar os migrantes do Nepal são ao redor de 70 mil (de acordo com os últimos dados disponíveis para 2010). Cada ano, outros 10.000 escolhem Doha como destino. Ali uns 200 morrem cada ano em acidentes de trabalho.
Segundo os activistas dos direitos humanos, muitos "desaparecem no ar".
Trabalham em infra-estruturas, no sector hospitalar e o doméstico. Menos de 1% vive nos países ocidentais: a maioria são médicos e engenheiros que tiveram a oportunidade de estudar no estrangeiro.
No Qatar os migrantes do Nepal são ao redor de 70 mil (de acordo com os últimos dados disponíveis para 2010). Cada ano, outros 10.000 escolhem Doha como destino. Ali uns 200 morrem cada ano em acidentes de trabalho.
Segundo os activistas dos direitos humanos, muitos "desaparecem no ar".
Em finais de Agosto de 2014, dois activistas no Nepal dedicados a investigar as condições de vida dos seus compatriotas desapareceram depois de ter denunciado ser seguidos pela polícia. Procuram os dados sobre os trabalhadores que participam na construção de estádios do Taça do Mundo de 2022.
Na comunidade dos Emiratos Árabes Unidos há 128.000 nepaleses. A maioria deles vive no Dubai, seguida de Abu Dhabi. Metade dedica-se à indústria da construção.
Tradição do abuso na Arábia
Na Arábia Saudita há mais de 215.000, todos sujeitos ao sistema de kafala: esta "tradição" permite violações a dezenas de milhares de não-cidadãos, ao submeter-se aos abusos, à confiscação de passaportes, castigando-os com os horários e a violência sexual. De acordo com a embaixada em Katmandú em Riad, cerca de 80.000 cidadãos "estão apanhados num estado crítico."
Para Badri Bahadur Karki, porta-voz do Departamento de Trabalho, a questão tem implicações profundas para o desenvolvimento social e religioso.
"Durante séculos cooperámos com os cristãos, e sempre foram muito acolhedores connosco; nepaleses de todas as religiões que trabalham na Europa não tem problemas. Pelo contrário, das nações islâmicas recebemos uma média de um ataúde por dia, concidadãos mortos em consequência da tortura ou de condições de trabalho frequentemente terríveis".
Na comunidade dos Emiratos Árabes Unidos há 128.000 nepaleses. A maioria deles vive no Dubai, seguida de Abu Dhabi. Metade dedica-se à indústria da construção.
Tradição do abuso na Arábia
Na Arábia Saudita há mais de 215.000, todos sujeitos ao sistema de kafala: esta "tradição" permite violações a dezenas de milhares de não-cidadãos, ao submeter-se aos abusos, à confiscação de passaportes, castigando-os com os horários e a violência sexual. De acordo com a embaixada em Katmandú em Riad, cerca de 80.000 cidadãos "estão apanhados num estado crítico."
Para Badri Bahadur Karki, porta-voz do Departamento de Trabalho, a questão tem implicações profundas para o desenvolvimento social e religioso.
"Durante séculos cooperámos com os cristãos, e sempre foram muito acolhedores connosco; nepaleses de todas as religiões que trabalham na Europa não tem problemas. Pelo contrário, das nações islâmicas recebemos uma média de um ataúde por dia, concidadãos mortos em consequência da tortura ou de condições de trabalho frequentemente terríveis".
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