Mensagem pessoal do papa Francisco ao presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, que participa na convenção nacional italiana do movimento
Roma, 29 de Abril de 2013
Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a
Promoção da Nova Evangelização, presidiu ontem a missa que encerrou o
segundo dia da 36ª Assembleia Nacional italiana da Renovação
Carismática, em Rimini.
Antes da missa, Fisichella transmitiu uma mensagem inesperada, que,
literalmente, fez explodir de alegria os quinze mil presentes. Após o
sinal da cruz, ele dirigiu a todos a saudação afectuosa do papa
Francisco. "Antes de começar esta celebração, eu trago a vocês uma
saudação. Esta manhã, antes de sair, eu encontrei o papa Francisco e lhe
disse: Santo Padre, vou a Rimini, onde estão reunidos milhares e
milhares de fiéis da Renovação Carismática, homens, mulheres, jovens. O
papa, com um grande sorriso, me disse: Diga a eles que eu os amo muito. E
como se não bastasse, antes de se despedir ele acrescentou: Escute,
diga a eles que eu os amo muito porque na Argentina eu era o
responsável. E por isso eu os amo muito".
Em sua homilia, Fisichella dedicou palavras de afecto aos
participantes do grande encontro, agradecendo-lhes "pela grande obra de
nova evangelização que já estão realizando há um longo tempo", mas que
"se abre diante do esforço de todos através do Plano Nacional para a
Nova Evangelização, que passa a ser a bússola para trabalhar e agir no
coração da Igreja".
Em sua pregação breve e concreta, dom Rino focou em seguida no
"trabalho" da nova evangelização e na figura de Jesus como "o mestre que
nos acompanha e que não nos abandona, num mundo em que tantas vezes o
cristão tem que andar na contra-mão".
Ele também lembrou que Jesus é a "revelação que indica o caminho que
Deus sempre planeou para nós". E acrescentou: “A pergunta de Tomás é a
nossa pergunta: Senhor, Tu és o caminho, mas como podemos conhecê-lo?".
"O segredo da nossa existência, a realização plena da felicidade, vem
quando aceitamos o plano de Deus para nós e o colocamos em prática. Mas
nem sempre o que o coração entende chega a uma realização plena e
concreta".
Uma "realização", enfatizou o bispo, que só se encontra em Cristo,
que nunca nos deixa sozinhos: "Ele é a via para sabermos quem somos, de
onde viemos e para onde vamos. Ele nos mostra o objectivo". A nova
evangelização, portanto, "nos chama a fazer da fé a nossa certeza, a
construir a vida em Jesus Cristo".
O testemunho, por isso, disse o presidente do Pontifício Conselho
para a Nova Evangelização, "não pode negligenciar a proclamação da
esperança da ressurreição, que contrasta com a tendência da cultura da
morte, na qual a falta de Deus remove toda perspectiva e direcção futura.
Temos que nos tornar peregrinos: o objectivo é Ele, Jesus. É com este objectivo que temos que nos reunir".
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