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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cresce a discriminação contra os cristãos na Europa

Sociólogo Massimo Introvigne: Europa tem 41 leis potencialmente negativas para a liberdade religiosa dos cristãos em 15 países


Roma, 22 de Maio de 2013


As discriminações administrativas e legais contra os cristãos na Europa vêm aumentando, afirma o sociólogo italiano Massimo Introvigne, coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa, criado pelo Ministério dos Assuntos Exteriores da Itália. Introvigne acaba de participar da conferência da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) em Tirana, Albânia, sobre a não-discriminação, e apresenta hoje, em Viena, o relatório do Observatório sobre a intolerância e discriminação contra os cristãos na Europa.

"Nós enumeramos 41 leis na Europa que podem ter efeitos negativos sobre a liberdade religiosa dos cristãos em 15 países, entre os quais, felizmente, não está a Itália. Também relatamos 169 casos de sentenças em tribunais europeus, no decorrer de 2012, que nós julgamos perigosas para a liberdade dos cristãos".
"Os âmbitos mais perigosos são os limites para a objecção de consciência dos cristãos que não querem se render ao aborto, à venda de pílulas abortivas ou aos casamentos homossexuais; os limites para a liberdade de pregação, impostos por leis contra o chamado "discurso do ódio"; os limites para a liberdade das escolas confessionais e para a liberdade de educação dos pais; e as limitações para o uso de símbolos religiosos".

O sociólogo relata que 74% dos cristãos europeus se consideram discriminados em relação às religiões de outras pessoas e aos ateus; 71% acham que a media em geral não respeita os cristãos; e 61% acreditam que os cristãos são discriminados no local de trabalho. "É claro que seria errado igualar a violência assassina contra os cristãos em alguns países da África e da Ásia e a discriminação jurídica e administrativa na Europa. Mas, em termos de liberdade religiosa, aplica-se a lógica do plano inclinado. Onde a discriminação se torna normal, a transição para a violência nunca está longe".



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