Bispo do Porto desde 2007 regressa à capital e vai tomar posse a 7 de Julho
Lisboa, 18 Maio 2013 (Ecclesia) – O Papa nomeou hoje como patriarca de Lisboa D. Manuel Clemente, de 64 anos, até agora bispo do Porto, sucedendo a D. José Policarpo, que renunciou ao cargo.
A resignação “por limite de idade” do cardeal e patriarca emérito, apresentada em 2011, já tinha sido aceite por Bento XVI, decisão que foi agora “confirmada pelo Papa Francisco”, refere uma nota enviada pela Nunciatura Apostólica (embaixada da Santa Sé) em Portugal à Agência ECCLESIA.
A tomada de posse do novo patriarca está marcada para o dia 7 de Julho.
D. Manuel Clemente, bispo do Porto desde 2007 e antigo auxiliar do Patriarcado de Lisboa, foi eleito vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa em 2011, após ter presidido à Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
O 17.º patriarca de Lisboa foi o vencedor do Prémio Pessoa 2009, o qual evocou a sua obra historiográfica, intervenção cívica e “postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja”.
Manuel José Macário do Nascimento Clemente nasceu em Torres Vedras a 16 de Julho de 1948; após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História antes de entrar no Seminário Maior dos Olivais em 1973.
Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada “Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A ‘Sociedade Católica’" (1843-1853).
Ordenado padre em 29 de Junho de 1979, o novo patriarca foi coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa, formador e reitor do Seminário dos Olivais e membro do Cabido da Sé de Lisboa.
D. Manuel Clemente foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa por João Paulo II, a 6 de Novembro de 1999; a ordenação episcopal teve lugar na igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos) no dia 22 de Janeiro de 2000.
Em 2007, Bento XVI nomeou-o bispo do Porto, para suceder a D. Armindo Lopes Coelho; receberia o Papa alemão na cidade nortenha, a 14 de maio de 2010; nesse mesmo ano lançou uma missão especial na diocese.
O patriarca de Lisboa é autor de vários trabalhos sobre o catolicismo em Portugal a partir do Liberalismo e é também presença semanal no Programa ECCLESIA, na RTP2, com a rubrica ‘O passado do presente’, dedicada à História da Igreja; é também membro do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais (Santa Sé).
A sua última obra, lançada para assinalar o sexto aniversário da tomada de posse da Diocese do Porto, intitula-se “O tempo pede uma Nova Evangelização” (Paulinas Editora) e reúne os textos mais recentes, pronunciados dentro e fora do contexto eclesial.
D. Manuel Clemente foi um dos delegados da Conferência Episcopal no Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização, realizado em Outubro de 2012 no Vaticano, no qual apelou à “redescoberta e aprofundamento da novidade constante de Cristo, nas atuais circunstâncias da Igreja e do mundo”.
“A dispersão e itinerância tornam difícil a convivência habitual, familiar e comunitária. A individualização da vida, potenciada pela tecnologia, leva ao subjectivismo e ao virtualismo que rarefazem a realidade social e eclesial”, declarou o prelado, que seria eleito como um dos membros da Comissão para a Informação desse Sínodo.
OC
A resignação “por limite de idade” do cardeal e patriarca emérito, apresentada em 2011, já tinha sido aceite por Bento XVI, decisão que foi agora “confirmada pelo Papa Francisco”, refere uma nota enviada pela Nunciatura Apostólica (embaixada da Santa Sé) em Portugal à Agência ECCLESIA.
A tomada de posse do novo patriarca está marcada para o dia 7 de Julho.
D. Manuel Clemente, bispo do Porto desde 2007 e antigo auxiliar do Patriarcado de Lisboa, foi eleito vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa em 2011, após ter presidido à Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
O 17.º patriarca de Lisboa foi o vencedor do Prémio Pessoa 2009, o qual evocou a sua obra historiográfica, intervenção cívica e “postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja”.
Manuel José Macário do Nascimento Clemente nasceu em Torres Vedras a 16 de Julho de 1948; após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História antes de entrar no Seminário Maior dos Olivais em 1973.
Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada “Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A ‘Sociedade Católica’" (1843-1853).
Ordenado padre em 29 de Junho de 1979, o novo patriarca foi coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa, formador e reitor do Seminário dos Olivais e membro do Cabido da Sé de Lisboa.
D. Manuel Clemente foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa por João Paulo II, a 6 de Novembro de 1999; a ordenação episcopal teve lugar na igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos) no dia 22 de Janeiro de 2000.
Em 2007, Bento XVI nomeou-o bispo do Porto, para suceder a D. Armindo Lopes Coelho; receberia o Papa alemão na cidade nortenha, a 14 de maio de 2010; nesse mesmo ano lançou uma missão especial na diocese.
O patriarca de Lisboa é autor de vários trabalhos sobre o catolicismo em Portugal a partir do Liberalismo e é também presença semanal no Programa ECCLESIA, na RTP2, com a rubrica ‘O passado do presente’, dedicada à História da Igreja; é também membro do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais (Santa Sé).
A sua última obra, lançada para assinalar o sexto aniversário da tomada de posse da Diocese do Porto, intitula-se “O tempo pede uma Nova Evangelização” (Paulinas Editora) e reúne os textos mais recentes, pronunciados dentro e fora do contexto eclesial.
D. Manuel Clemente foi um dos delegados da Conferência Episcopal no Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização, realizado em Outubro de 2012 no Vaticano, no qual apelou à “redescoberta e aprofundamento da novidade constante de Cristo, nas atuais circunstâncias da Igreja e do mundo”.
“A dispersão e itinerância tornam difícil a convivência habitual, familiar e comunitária. A individualização da vida, potenciada pela tecnologia, leva ao subjectivismo e ao virtualismo que rarefazem a realidade social e eclesial”, declarou o prelado, que seria eleito como um dos membros da Comissão para a Informação desse Sínodo.
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