Estados Unidos: o Family Research Council denuncia experimentos de clonagem humana
Roma, 16 de Maio de 2013
Não bastou o horror nazista para que a humanidade entendesse
o quanto é perigosa a tentativa de manipular embriões humanos a fim de
criar formas de clonagem humana. É notícia, agora, que no Estado
norte-americano do Oregon foram clonados embriões humanos com a mesma
técnica usada para criar a ovelha Dolly.
Foram usados, nessa clonagem, óvulos femininos e células humanas.
Os embriões humanos foram depois destruídos para se extraírem deles as
células estaminais.
A denúncia da clonagem foi feita pela associação Family Research Council (http://www.frc.org/stemcells). Esta seria a primeira vez que se clona um embrião humano para depois serem extraídas as suas células-tronco embrionárias.
Uma tentativa no mesmo sentido foi anunciada em 2004 e repetida em
2005 pelo médico sul-coreano Hwang Woo-Suk. Pouco depois, os casos se
revelaram uma fraude colossal.
O site journalCell foi o veículo que relatou este novo caso de
clonagem humana bem sucedida no Estado do Oregon e a subsequente extracção das células-tronco e eliminação dos embriões. Ao relatar a
clonagem, o journalCell afirma que “foram usados óvulos de qualidade
premium”.
O dr. David Prentice, do Family Research Council (FRC), declara: "É
uma grande preocupação ver que alguns cientistas ainda estão atrás da
clonagem humana. É uma prática que leva a uma engenharia humana
altamente perigosa, prospectando cenários semelhantes aos descritos no
romance Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley".
De acordo com o dr. Prentice, a clonagem de embriões é perigosa e
desumana. Quanto ao uso das células-tronco, o expoente do FRC explica
que é muito mais fácil e mais eficaz obter as células-tronco
pluripotentes a partir da pele ou de tecidos de pessoas adultas.
“As células estaminais adultas”, diz Prentice, “são mais eficazes
para o tratamento dos pacientes. Mais de 60.000 pessoas por ano, em todo
o mundo, recebem células adultas para transplantes e para o tratamento
de pelo menos uma dúzia de doenças graves".
As técnicas de clonagem, além de serem eticamente inaceitáveis,
exigem óvulos produzidos com técnicas de hiper-estimulação que são
perigosas para a saúde das mulheres submetidas a tratamentos com
hormonas.
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