Comunicado da direcção da federação portuguesa pela Vida
Braga, 15 de Maio de 2013
Publicamos a seguir o comunicado emitido hoje pela direcção
da Federação Portuguesa pela Vida: e enviado a ZENIT na manhã dessa
quarta-feira:
***
No próximo dia 17 de Maio, sexta-feira, serão discutidos e votados no
Parlamento, o Projecto de Lei do Partido Socialista (permitindo a
co-adopção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo) e o Projeto de
Lei do Bloco de Esquerda (Permitindo a adopção por casais do mesmo sexo).
A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) vem reiterar a sua posição nesta matéria: o princípio da vida está necessariamente ligado à união entre um homem e uma mulher, e
todos os diplomas que tenham o efeito de deturpar este dado da natureza
são perniciosos e ofendem a dignidade da pessoa humana.
Assim, diante de mais uma obra de engenharia social que os deputados
do PS e do BE querem levar a cabo com as crianças portuguesas, a
Federação Portuguesa pela Vida lembra que:
1. As crianças têm direito a ter um pai e uma mãe, idealmente,
presentes durante a sua infância e juventude. No entanto, ainda que por
alguma razão sejam educadas sem a presença do pai ou da mãe, é
essencial para o seu processo de desenvolvimento psicoafectivo poderem
construir a imagem da mãe ou do pai, normalmente pela presença de uma
figura masculina ou feminina na sua vida (tios, avós, etc.);
2. A adopção visa o estabelecimento um vínculo semelhante ao da filiação, vínculo entre a criança e um pai ou uma mãe.
Não existe outra modalidade de vínculo de filiação pois não há outra
forma de conceber crianças que não a da união entre um homem e uma
mulher. Por isso, vedar a adopção (e co-adopção) por homossexuais é
reafirmar que a criança tem o direito a crescer num ambiente o mais
próximo possível do que seria o dos seus pais.
3. A adopção existe para proteger o superior interesse da criança,
e não o interesse dos pais que querem adoptar. A adopção por homossexuais
priva a criança de um pai ou de uma mãe, pelo que, subverte aquele
princípio e trata a criança como um meio (algo a que outros têm direito)
e não um fim.
4. A adopção (ou co-adopção) por homossexuais é discriminatória, pois
priva deliberadamente determinadas crianças de ter um pai ou uma mãe,
eliminando definitivamente o elemento masculino ou feminino do ambiente
familiar e de intimidade onde a criança crescerá e se desenvolverá até à
idade adulta.
15 de Maio de 2013
A Direcção da Federação Portuguesa pela Vida
CONTACTOS PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL:
Abel Matos Santos TM. 919739393 (Psicólogo Clínico e
Psicoterapeuta, Assistente Especialista em Psicologia Clínica do
Hospital de Santa Maria, Sexologista e Mestre em Psicologia da Saúde)
Inês Avelar Santos (jurista) TM 918192968
Site da Federação Portuguesa pela Vida: www.federacao-vida.com.pt
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