Ideia de monsenhor Miguel Delgado
A imagem do sacerdote espanhol entregando a Francisco a camisola do seu compatriota blaugrana deu a volta ao mundo.
Actualizado 8 de Maio de 2013
Marta Jiménez Ibáñez / Aciprensa
Monsenhor Miguel Delgado Galindo nunca pensou que ocuparia os títulos da imprensa desportiva de todo o mundo. Ele é o sacerdote espanhol que entregou ao Papa Francisco a camisola assinada por Lionel Messi, o número 10 do Futebol Club Barcelona, que ganhou recentemente a sua quarta Bola de Ouro.
“Para Sua Santidade com muito carinho. Assinado: Leo Messi”, lê-se escrito pelo seu punho e letra na camisola para Francisco.
Messi deixou o Papa “admirado e surpreendido”, a quem se pode ver que teve muito gosto em receber o presente de um compatriota seu tão querido, explicou-me monsenhor Galindo numa entrevista.
O presbítero nasceu em Barcelona, “ao lado da Basílica da Sagrada Família”, -aponta -, forma parte da Prelatura da Opus Dei, e no Vaticano trabalha como subsecretário do Pontifício Conselho para os Leigos.
Assim chegou-se ao momento da foto
O sacerdote trata de tirar importância ao assunto, mas conta a sua história com muito entusiasmo. Tudo começou com a visita de um amigo, o jornalista Arturo San Agustín, que se encontrava em Roma para preparar o seu último livro: De Bento a Francisco. Uma crónica vaticana sobre a vida do Papa.
O jornalista era um grande amigo do presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e como presente, trouxe desde a cidade condal três camisolas assinadas pelo futebolista argentino: uma para monsenhor Galindo, outra para o presidente do seu dicastério, cardeal Stanislaw Rylko, e outra por suposto, para o seu compatriota, Francisco.
Quando recebeu a camisola, o prelado deu-se conta que se tratava de “algo grande”. Pôs-se em contacto com monsenhor Alfred Xuereb - secretário do Papa Francisco nestes primeiros meses de pontificado -, y de maneira inesperada, recebeu um convite para a audiência pública do Papa com os fiéis de 17 de Abril.
“Ao finalizar a audiência saudei o Papa, entreguei-lhe um Rosário, e despois desdobrei a camisola. O Papa leu a dedicatória e o nome de Messi, também o número 10 – o que veste no Barcelona -, e ficou admirado e surpreendido”.
Algo de humor no meio das desgraças
“Para mim – explica monsenhor Galindo -, foi algo grandioso, algo muito significativo. Além disso, é a primeira vez que saúdo o Papa. E entreguei-lhe um objecto de um argentino que partilha uma afeição com o Papa é sempre uma alegria e uma oportunidade de trazer simpatia e bom humor dentro dos problemas que acontecem”.
O presbítero fez referência às últimas tragédias sucedidas no mundo, como o terramoto da fronteira entre Irão e Paquistão, os atentados sucedidos nos Estados Unidos, ou os confrontos que se pairam sobre numerosos países de África. “O Papa, durante a sua alocução, teve umas palavras para eles, e entre essa multidão de preocupações, ter um detalhe de simpatia também é importante”, referiu: “É importante por na vida o sal do bom humor. Já o disse o Papa, não há que perder a esperança e temos que estar alegres. Mas isso há que alimentá-lo, e eu, aproveitei esse trâmite para isso”.
O obséquio de Leo Messi supõe a terceira camisola de futebol que recebe o Santo Padre. A primeira foi a do Clube San Lorenzo de Almagro, equipa argentina de que Francisco é fã; e posteriormente recebeu uma da selecção espanhola de futebol, assinada por todos os jogadores e entregue pelo presidente do Governo, Mariano Rajoy.
Por outro lado, este é o terceiro gesto afectuoso do jogador para Francisco. Anteriormente felicitou-o publicamente pela sua eleição como Pontífice e depois convidou-o a ver um jogo de futebol em Camp Nou, o estádio do Barcelona. Depois desta série de mostras de carinho, não seria de estranhar ver um dia Messi pelo Vaticano de visita. Haverá que esperar para ver o que se passa.
A imagem do sacerdote espanhol entregando a Francisco a camisola do seu compatriota blaugrana deu a volta ao mundo.
Actualizado 8 de Maio de 2013
Marta Jiménez Ibáñez / Aciprensa
Monsenhor Miguel Delgado Galindo nunca pensou que ocuparia os títulos da imprensa desportiva de todo o mundo. Ele é o sacerdote espanhol que entregou ao Papa Francisco a camisola assinada por Lionel Messi, o número 10 do Futebol Club Barcelona, que ganhou recentemente a sua quarta Bola de Ouro.
“Para Sua Santidade com muito carinho. Assinado: Leo Messi”, lê-se escrito pelo seu punho e letra na camisola para Francisco.
Messi deixou o Papa “admirado e surpreendido”, a quem se pode ver que teve muito gosto em receber o presente de um compatriota seu tão querido, explicou-me monsenhor Galindo numa entrevista.
O presbítero nasceu em Barcelona, “ao lado da Basílica da Sagrada Família”, -aponta -, forma parte da Prelatura da Opus Dei, e no Vaticano trabalha como subsecretário do Pontifício Conselho para os Leigos.
Assim chegou-se ao momento da foto
O sacerdote trata de tirar importância ao assunto, mas conta a sua história com muito entusiasmo. Tudo começou com a visita de um amigo, o jornalista Arturo San Agustín, que se encontrava em Roma para preparar o seu último livro: De Bento a Francisco. Uma crónica vaticana sobre a vida do Papa.
O jornalista era um grande amigo do presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e como presente, trouxe desde a cidade condal três camisolas assinadas pelo futebolista argentino: uma para monsenhor Galindo, outra para o presidente do seu dicastério, cardeal Stanislaw Rylko, e outra por suposto, para o seu compatriota, Francisco.
Quando recebeu a camisola, o prelado deu-se conta que se tratava de “algo grande”. Pôs-se em contacto com monsenhor Alfred Xuereb - secretário do Papa Francisco nestes primeiros meses de pontificado -, y de maneira inesperada, recebeu um convite para a audiência pública do Papa com os fiéis de 17 de Abril.
“Ao finalizar a audiência saudei o Papa, entreguei-lhe um Rosário, e despois desdobrei a camisola. O Papa leu a dedicatória e o nome de Messi, também o número 10 – o que veste no Barcelona -, e ficou admirado e surpreendido”.
Algo de humor no meio das desgraças
“Para mim – explica monsenhor Galindo -, foi algo grandioso, algo muito significativo. Além disso, é a primeira vez que saúdo o Papa. E entreguei-lhe um objecto de um argentino que partilha uma afeição com o Papa é sempre uma alegria e uma oportunidade de trazer simpatia e bom humor dentro dos problemas que acontecem”.
O presbítero fez referência às últimas tragédias sucedidas no mundo, como o terramoto da fronteira entre Irão e Paquistão, os atentados sucedidos nos Estados Unidos, ou os confrontos que se pairam sobre numerosos países de África. “O Papa, durante a sua alocução, teve umas palavras para eles, e entre essa multidão de preocupações, ter um detalhe de simpatia também é importante”, referiu: “É importante por na vida o sal do bom humor. Já o disse o Papa, não há que perder a esperança e temos que estar alegres. Mas isso há que alimentá-lo, e eu, aproveitei esse trâmite para isso”.
O obséquio de Leo Messi supõe a terceira camisola de futebol que recebe o Santo Padre. A primeira foi a do Clube San Lorenzo de Almagro, equipa argentina de que Francisco é fã; e posteriormente recebeu uma da selecção espanhola de futebol, assinada por todos os jogadores e entregue pelo presidente do Governo, Mariano Rajoy.
Por outro lado, este é o terceiro gesto afectuoso do jogador para Francisco. Anteriormente felicitou-o publicamente pela sua eleição como Pontífice e depois convidou-o a ver um jogo de futebol em Camp Nou, o estádio do Barcelona. Depois desta série de mostras de carinho, não seria de estranhar ver um dia Messi pelo Vaticano de visita. Haverá que esperar para ver o que se passa.
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