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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Teodoro II pede para manter a calma entre os coptos ortodoxos

Atentado à catedral de São Marcos no Egito deixou um morto e 29 feridos


Roma,


O ataque ocorrido no domingo 7 de Abril pela tarde na catedral copta ortodoxa de São Marcos na Abassyia, No Cairo, Egipto,  onde se celebrava o funeral de quatro cristãos coptos, assassinados dois dias antes em Al-Khosous, representa um episódio grave e sem precedentes, diante do qual é preciso "manter a calma, também para preservar a segurança do país e a unidade nacional", disse o patriarca da Igreja Ortodoxa Copta, Theodore II.

O patriarca expressou sua desaprovação ante os confrontos do domingo à tarde ao redor da catedral copta por mais de quatro horas. Teodoro II anunciou que está em contacto constante com os funcionários do Ministério do Interior para promover uma saída rápida da fase crítica.

No domingo, 7 de Abril, no período da tarde, enquanto na catedral do Cairo acontecia o funeral de quatro cristãos coptos, mortos dois dias antes com armas automáticas nas lutas inter-religiosas na cidade de Al-Khosous, durante a liturgia , do meio da multidão de fiéis, começou-se a ouvir frases contra o presidente Morsi e o governo monopolizado pelos Irmãos Muçulmanos.

No final da missa, grupos de assaltantes – muitos deles colocados encima dos telhados dos prédios vizinhos – atacaram os fieis coptos que saiam da igreja com pedra e cocktail's molotov, provocando um morto e 29 feridos. O confronto durou até tarde da noite, em meio à uma total passividade das forças de segurança.

De acordo com fontes egípcias, na tarde do domingo, o presidente Morsi assegurou por telefone ao Patriarca Teodoro II o seu compromisso para deter a escalada de conflitos inter-religiosos, insistindo que considera “todos os ataques contra igrejas  como um ataque pessoal” contra si mesmo.

O Conselho de Igrejas do Egipto também condenou fortemente o ataque à catedral de São Marcos, lembrando que o ataque a locais de culto mostra uma superação ao limite inviolável, e requer “uma acção imediata por parte dos órgãos do Estado”.



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