Atento, Del Bosque!
Não por casualidade leva na sua camisola da selecção o número 23, e na do Milão o 22.
Actualizado 1 de Julho de 2012
Carmelo López-Arias / ReL
Enquanto os espanhóis esperam que apareça Fernando Torres como em 2008 ou Iniesta da minha vida como em 2010, e enquanto os italianos tem em Mario Balotelli o seu novo herói nacional, o perigo real está na habitação de Antonio Nocerino, e na imagem de São Pio de Pietrelcina à qual confia todos os seus jogos e toda a sua vida.
E nesta Eurocopa, por agora, cumpriu. Meteu o seu penalty na resolução dos quartos-de-final contra Inglaterra, e quando Cesare Prandelli (que é, também católico praticante, continua fazendo uma peregrinação a uma igreja a cada vitoria dos azzurri) o tirou, ficou bem. Ainda que não tenha jogado mais que 41 minutos.
Desde que Nocerino está no Milão, além disso, incrementou a sua faceta goleadora como centrocampista atacante. E tudo, debaixo da batuta do Padre Pio, que guia a sua vida. De facto, o número da sua camisola é o 23 porque nessa data de Setembro de 1968 morreu o santo frade.
Se, é certo que no Milão joga com o número 22, mas tudo tem a sua explicação. Quando escolheu a camisola ao chegar à equipa rossonero no início desta temporada, fê-lo, confessou numa entrevista em Outubro passado, porque o 23 estava ocupado: "Eu queria o 23, que é um número que me vincula ao Padre Pio, assim que escolhi um número a menos".
O centrocampista italiano, de 27 anos, deu o seu grande salto à Primeira Divisão em 2007, quando foi contratado pela Juventus de Turim. "Estou vivendo um sonho, quase não acredito", admitiu então a Il Giornale. Estava a ponto de assinar pela Fiorentina, quando de repente soou o telefone e chamavam da Vecchia Signora, um dos grandes do Calcio. "Onde estavas nesse momento?", pergunta-lhe o jornalista. "Em São Giovanni Rotundo, com a minha família. Somos muito devotos do Padre Pio, que nos ajudou muito por ocasião de um problema familiar. Casualidade ou não, aquele dia acabávamos de estar rezando-lhe".
A isso nos enfrentamos, nada menos. Por fortuna, Prandelli não está contando demasiado com Nocerino nesta Eurocopa. Que continue assim, porque com o Padre Pio contra é difícil ganhar. Ainda que a Vermelha sempre poderia alegar que o grande impulso à sua devoção nos últimos anos veio de um autor espanhol. A ver se isso cola...
Não por casualidade leva na sua camisola da selecção o número 23, e na do Milão o 22.
Actualizado 1 de Julho de 2012
Carmelo López-Arias / ReL
Enquanto os espanhóis esperam que apareça Fernando Torres como em 2008 ou Iniesta da minha vida como em 2010, e enquanto os italianos tem em Mario Balotelli o seu novo herói nacional, o perigo real está na habitação de Antonio Nocerino, e na imagem de São Pio de Pietrelcina à qual confia todos os seus jogos e toda a sua vida.
E nesta Eurocopa, por agora, cumpriu. Meteu o seu penalty na resolução dos quartos-de-final contra Inglaterra, e quando Cesare Prandelli (que é, também católico praticante, continua fazendo uma peregrinação a uma igreja a cada vitoria dos azzurri) o tirou, ficou bem. Ainda que não tenha jogado mais que 41 minutos.
Desde que Nocerino está no Milão, além disso, incrementou a sua faceta goleadora como centrocampista atacante. E tudo, debaixo da batuta do Padre Pio, que guia a sua vida. De facto, o número da sua camisola é o 23 porque nessa data de Setembro de 1968 morreu o santo frade.
Se, é certo que no Milão joga com o número 22, mas tudo tem a sua explicação. Quando escolheu a camisola ao chegar à equipa rossonero no início desta temporada, fê-lo, confessou numa entrevista em Outubro passado, porque o 23 estava ocupado: "Eu queria o 23, que é um número que me vincula ao Padre Pio, assim que escolhi um número a menos".
O centrocampista italiano, de 27 anos, deu o seu grande salto à Primeira Divisão em 2007, quando foi contratado pela Juventus de Turim. "Estou vivendo um sonho, quase não acredito", admitiu então a Il Giornale. Estava a ponto de assinar pela Fiorentina, quando de repente soou o telefone e chamavam da Vecchia Signora, um dos grandes do Calcio. "Onde estavas nesse momento?", pergunta-lhe o jornalista. "Em São Giovanni Rotundo, com a minha família. Somos muito devotos do Padre Pio, que nos ajudou muito por ocasião de um problema familiar. Casualidade ou não, aquele dia acabávamos de estar rezando-lhe".
A isso nos enfrentamos, nada menos. Por fortuna, Prandelli não está contando demasiado com Nocerino nesta Eurocopa. Que continue assim, porque com o Padre Pio contra é difícil ganhar. Ainda que a Vermelha sempre poderia alegar que o grande impulso à sua devoção nos últimos anos veio de um autor espanhol. A ver se isso cola...
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