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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Estes são os cinco gestos do Papa Francisco que marcaram o início do seu pontificado

Um deles: a sua proximidade

Actualizado 15 de Abril de 2013

Rome Reports

A eleição do papa Francisco foi uma surpresa. E a sua forma de actuar também rompeu modelos desde o primeiro minuto no Vaticano.

Aqueles que o conhecem de perto explicam que para entender a sua mensagem os gestos tem igual ou mais importância que as palavras.

Monsenhor García, Bispo Auxiliar de Buenos Aires (Argentina) assinala que “ele é muito receptivo do que está passando e, vocês viram-no nestes dias, ele prepara aquilo que vai dizer mas se está sucedendo algo, ou vê algo, ou algo o impacta ou chegou-lhe ao coração o que está sucedendo ou o que viu... E ele o manifesta”.

Podemos resumir as chaves do início do seu pontificado em cinco gestos que lhe saíram do coração.

O primeiro gesto mostra a simplicidade. Reflectiu-se na sua forma de vestir. Apresentou-se ao mundo com uma sotaina branca simples, e com a capa (essa pequena capa que cobre os ombros) também branca e não vermelha como os seus antecessores.

No segundo gesto manifesta a sua proximidade. Quis ficar na casa de Santa Marta, não viver nos palácios pontifícios. Celebrar missa para pequenos grupos de pessoas e estar próximo e disponível, continuar chamando por telefone os seus amigos.

O terceiro gesto mostra a continuidade e fidelidade ao magistério dos seus antecessores, que vai mais além das diferenças de personalidade ou estilo. As imagens do encontro com Bento XVI são talvez as mais impactantes deste início de pontificado.

O quarto gesto mostra a ternura. O papa Francisco, mostrou-se próximo de todos, mas sobretudo dos mais necessitados e dos doentes pelos quais sente uma predilecção especial.

O quinto gesto ilustra uma das suas primeiras frases: “o poder do papa é o serviço”. A imagem do Papa sorridente lavando os pés dos presos de uma cadeia de menores na tarde da Quinta-feira Santa impactaram em todo o mundo.

Cinco gestos que permitem conhecer melhor o papa Francisco, são uma pequena selecção entre muitos, e no futuro parece que continuará deparando surpresas.

Frei José Rodríguez Carballo, secretário da Congregação para os Religiosos, sublinha que “além da surpresa eu creio que é uma eleição providencial e com o tempo se verá. Eu estou convencido de que o Espírito nos surpreenderá todavia com muitas coisas na pessoa do papa Francisco”.

O que cada vez está mais claro é que o idioma que melhor emprega o papa Francisco é o dos gestos, que não tem fronteiras e chega directamente aos corações.


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